Professora assassinada em Riachão do Jacuípe vai ser enterrada nesta terça; Polícia segue com investigação
Professora assassinada em Riachão do Jacuípe vai ser enterrada nesta terça; Polícia segue com investigação
O corpo da professora de inglês Ienata Pedreira Rios, 35 anos, assassinada no último domingo (3/7), em Riachão do Jacuípe, será enterrado nesta manhã de terça-feira (5/7) no município de Pé de Serra, onde moram os familiares da docente, que atuava no Centro Territorial de Educação Profissional Bacia do Jacuípe II – João Campos.
Bastante querida pela população local, as escolas das redes pública e particular de Riachão do Jacuípe suspenderam as aulas ontem (4/7) por causa da morte da professora. A polícia ainda investiga o crime. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o crime tenha sido passional. “Não houve arrombamento, então a princípio está descartada a hipótese de roubo”, disse o delegado Sérgio Vasconcelos.
DEPOIMENTO
À frente do caso, Vasconcelos, tomou depoimento do noivo de Ienata, Cássio Fabrício Almeida. O mesmo teria dito “que passou o último sábado (2/7) com o filho no shopping e que retornou para Dias D?Ávila à noite, por volta das 20h. Ao chegar na cidade, foi para uma festa com um casal de amigos, onde ficou até as 5h da manhã de domingo (3/7). Ao acordar, entre as 11h e o meio dia, ele foi almoçar na casa de uma tia. Por volta das 14h, ele teve conhecimento do crime e se dirigiu para a cidade de Riachão do Jacuípe”.
No Facebook, a irmã de Cássio, Cleice Liz, entrou em defesa dele. “Informo que estão saindo boatos de que meu irmão é o principal suspeito da morte da minha cunhada, Ienata Rios. Ele não estava na cidade quando aconteceu o fato e já fez seu depoimento da delegacia. Por favor, respeitem a dor dos familiares”, escreveu.
A vizinha foi a primeira a desconfiar do crime porque Ienata era muito cuidadosa com o portão, pois sua casa já tinha sido assaltada. Segundo o delegado, a empregada doméstica, o vigilante da rua e o filho de 17 anos da professora também serão ouvidos. “Aparentemente não encontramos sinais de abuso, mas mesmo assim solicitamos a análise”, contou Vasconcelos.
Segundo os investigadores, a mesa estava posta com dois pratos, talheres e xícaras. “É como se ela estivesse com alguém ou esperasse por alguém”, disse o investigador José Rodrigues. Ainda conforme o policial, a cerca elétrica da residência estava desligada porque Ienata havia instalado recentemente, pois o imóvel foi arrombado há dois meseS.
CRIME
O crime aconteceu no domingo (3/7), por volta das 13h30, em Riachão do Jacuípe, no Loteamento São José, em uma localidade conhecida como ‘Troca Tapa’. Ienata Rios, 35 anos, morava sozinha e foi morta com mais de 20 facadas. O corpo dela foi encontrado nu.
Ienata morava sozinha, e era professora das redes Estadual, Municipal e Particular. A docente lecionava em escolas de Riachão do Jacuípe e Pé de Serra. No Facebook pessoal da vítima, consta que a professora era formada em Letras pela Universidade Estadual da Bahia (Uneb), e estava noiva.