SOB ALTA TENSÃO: Sete pontos de perigo e descaso dos postes de energia elétrica em Salvador
SOB ALTA TENSÃO: Sete pontos de perigo e descaso dos postes de energia elétrica em Salvador
Quem circula pelas ruas de Salvador, principalmente nos bairros da periferia, está acostumado a ver um número relativamente grande de situações absurdas que envolvem postes e fiação da rede de energia elétrica da cidade.
Os casos são dos mais variados tipos e vão desde a deterioração a acúmulos de lixos em torno dos equipamentos. Há situações, em que a localização dos postes de energia são pontos que prejudicam o trânsito de veículos ou estão bem próximos ou colados a imóveis residenciais, oferecendo riscos à população.
Com indicações de moradores da cidade e algumas observações de nossa reportagem, o Aratu Online registrou sete flagrantes ? bizarros ou inexplicáveis ? em meio a, talvez, centenas, ou, quem sabe, milhares de absurdos que existem em semelhante contexto na capital baiana.
A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa responsável pela distribuição e manutenção da rede de energia elétrica, foi informada pela nossa reportagem sobre as ocorrências e avaliou cada situação. Confira:
1. Pau Miúdo
Ao longo da Rua Marquês de Maricá, a principal do bairro do Pau Miúdo, um cenário é bem visível. Diversos galhos de árvores avançam para a fiação da rede de energia elétrica podendo provocar acidentes. A região alguns hospitais da rede pública e por lá transita muita gente, que na correria do dia a dia acaba não percebendo o perigo.
O QUE DISSE A COELBA: “Serão realizadas as referidas podações até o dia 08/07/2016″
2. Boca do Rio
Na Travessa João Nunes da Mata, que fica na localidade da Baixa Fria, na Boca do Rio, os problemas são diversos. Existem postes com concretagens bastante desgastadas e alguns estão colados ou muito próximo a residências. Moradores dizem que já reclamaram por soluções, mas ainda não tiveram suas solicitações atendidas.
O QUE DISSE A COELBA: Os referidos equipamentos serão substituídos em até 20 dias.
3. Nordeste de Amaralina
Um poste de ferro, bastante corroído, deixa preocupados, os moradores da 3ª Travessa Cristóvão Ferreira, no Nordeste de Amaralina. A base do equipamento estava muito desgastada e a população, temerosa com uma possível queda, providenciou o reforço da estrutura com massa de cimento.
O QUE DISSE A COELBA: “O referido equipamento será substituído em até 20 dias.”
4. Campinas de Pirajá
Da série, ‘Absurdos, a Bahia tem precedentes’, podemos incluir a situação de Campinas de Pirajá. Na Rua Direta da Boa Paz, um poste foi colocado, praticamente, no meio da via. Moradores relatam que veículos de porte mais avantajados, como caminhões têm muita dificuldade de transitar no local.
O QUE DISSE A COELBA: “O referido equipamento será relocado em até 20 dias.”
5. Caixa d’ Água
Meio ‘fora de prumo’ e ostentando um emaranhado de fios que mal dá para entender de onde vêm e para onde vão é a imagem deste poste localizado na Rua Saldanha Marinho, no bairro da Caixa d’ Água. Esse tipo de problema é apenas um exemplo de uma situação bastante recorrente, vista em muitos pontos de Salvador. Quem se depara com a cena, com certeza, deve se questionar como deve ser difícil a manutenção de uma rede nesse estado.
O QUE DISSE A COELBA: “A situação está sendo avaliada.”
6. Baixa de Quintas
O caso verificado no bairro do Pau Miúdo se repete nesse trecho da Baixa de Quintas. O local é também região de unidade hospitalar (próximo à maternidade Tsylla Balbino) e, portanto, onde passa um grande número de pessoas. Ao longo da via, alguns postes sobre a calçada são abraçados por galhos de árvores, muitas vezes, exercendo uma pressão sobre fios de energia elétrica.
O QUE DISSE A COELBA: “A situação está sendo avaliada.”
7. Sete Portas
Na região da Sete Portas, próximo à entrada da feira livre do local, existe uma fiação estendida de um lado a outro da via. O problema é que os cabos não estão suspensos a uma altura que ofereça muita segurança. Os ônibus que passam por lá, não chegam a tocar nos fios, mas os tetos dos coletivos não ficam, também, muito distantes. No entanto, se um veículo de carga com uma carroceria mais alta transitar por esse trecho, o risco de acidente é inevitável.
O QUE DISSE A COELBA: Trata-se de fiação da rede de telecomunicação, ou seja, a referida travessia não é da rede de energia elétrica.