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ASSÉDIO: Estudante sofre tentativa de estupro em universidade pública após convulsão em banheiro; Suspeito conseguiu fugir

ASSÉDIO: Estudante sofre tentativa de estupro em universidade pública após convulsão em banheiro; Suspeito conseguiu fugir

Por Diego Adans

ASSÉDIO: Estudante sofre tentativa de estupro em universidade pública após convulsão em banheiro; Suspeito conseguiu fugir

O caso é de casa espanto e indignação. O que, num primeiro momento, seria uma prestação de ajuda à uma pessoa que passava mal, na verdade, tratava-se de uma tentativa de estupro. Pois é. Difícil de acreditar.


Mas o fato absurdo ocorreu na última sexta-feira (17/6),  num banheiro do Pavilhão Jorge Amado, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus, no sul da Bahia.  Na ocasião, por volta do meio dia, uma estudante do curso de direito da universidade passou mal e caiu no chão do banheiro tendo uma convulsão.


De acordo com testemunhas, um homem entrou no local fingindo que iria ajudar a garota. No entanto, a real intenção era outra: assediar a vítima. Ainda segundo testemunhas, outra aluna entrou no banheiro e impediu que acontecesse o estupro. A vítima foi retirada do banheiro e socorrida, mas o agressor não foi localizado.


Em nota enviada à imprensa, a reitoria da Uesc disse que os guardas da universidade foram mobilizados, mas não conseguiram encontrar o suspeito. A reitoria informou ainda que acompanha o caso, dando apoio à aluna e tomando providências para solucionar o caso.


“Ouviremos todos para colher os registros e, a partir daí, provavelmente será instalada uma comissão de sindicância para verificar a situação e tomar providências necessárias no âmbito administrativo. Esta universidade vem se manifestando pelo esclarecimento de ocorrências de violência contra a mulher. Recentemente, instalou comissão para estudar situação e propor medidas no âmbito do conselho superior de ensino, pesquisa e extensão da universidade?, afirmou  a reitora Adélia Pinheiro à Rede Bahia.


Por conta da tentativa de estupro, um grupo de mulheres da universidade decidiu criar a página chamada “Assédio Uesc”, em uma rede social, para receber denúncias.


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