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PARALISAÇÃO À VISTA: ?Se não houver avanços, a greve é inevitável?, diz diretor do sindicato dos rodoviários

PARALISAÇÃO À VISTA: ?Se não houver avanços, a greve é inevitável?, diz diretor do sindicato dos rodoviários

Por Diorgenes Xavier

PARALISAÇÃO À VISTA: ?Se não houver avanços, a greve é inevitável?, diz diretor do sindicato dos rodoviáriosDivulgação Sindicato dos Rodoviários/Imagem Ilustrativa

A greve dos Rodoviários de Salvador parece cada vez mais próxima. Após reunião realizada na manhã desta terça-feira (17/5), a direção do sindicato da categoria segue pessimista quanto ao desfecho das negociações. ?Se não houver avanços, a greve é inevitável?, afirma o diretor de Comunicação, Daniel Mota.


Segundo ele, no encontro de hoje, mediado por Flávio de Oliveira Nunes, representante da Superintendente Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA), os empresários do setor mantiveram a posição de adiar o processo de negociação para o mês de novembro.


Na última quinta-feira (12/5), o assessor de relações sindicais da Integra, Jorge Castro, confirmou a ideia de protelar o debate entre as partes para o penúltimo mês do ano, por conta da crise econômica e cenário de instabilidade política.


A posição é contestada pelos sindicalistas. ?Eles (os empresários) tiveram um reajuste de 10% no preço das passagens no início do ano?, afirma Mota.


Além disso, ele aponta a intenção dos patrões de ?extinguir a função de cobrador e criar um banco de horas? como dois dos principais entraves para que as partes cheguem a um acordo.


Em nota, a assessoria SRTE/BA informou que apresentou proposta para que as negociações comecem imediatamente. De acordo com o texto, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado da Bahia e Sindicato das Empresas Transporte Públicos de Salvador (SETPS) devem colocá-la em votação nos próximos dias. Uma nova reunião está agendada para a próxima sexta-feira (20/5).


Antes disso, os rodoviários têm assembleia geral convocada para um dia antes, na quinta-feira. A tendência é que a greve por tempo indeterminado seja votada e aprovada pelos trabalhadores.


Eles pleiteiam reajuste salarial de 18%, fim da dupla jornada para motoristas, aumento do ticket, equiparação salarial na manutenção e aumento da gratificação de Carnaval, em uma pauta composta, no total, por 16 itens.


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