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TRAGÉDIA RECORRENTE: Tubulação da Embasa rompe e provoca risco de deslizamento de terra no Barro Branco

TRAGÉDIA RECORRENTE: Tubulação da Embasa rompe e provoca risco de deslizamento de terra no Barro Branco

Por Diorgenes Xavier

TRAGÉDIA RECORRENTE: Tubulação da Embasa rompe e provoca risco de deslizamento de terra no Barro BrancoRegistro de morador local

Moradores da comunidade do Barro Branco ? região da Avenida San Martin ? em Salvador, vivem momentos de apreensão, por conta das fortes chuvas que caem na cidade, desde a noite da última segunda-feira (2/5).


A localidade, marcada pelo deslizamento de terra que matou onze pessoas no ano passado, continua sendo uma área de risco iminente. Ontem (3/ 5), a escada de uma casa desabou, comprometendo a estrutura da residência e a família que morava no imóvel teve que abandoná-lo.


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Os perigos que rondam o local se originam, normalmente, no Alto do Peru,  que fica no topo do barranco situado acima do Barro Branco. Nesta manhã (4/5), uma nova preocupação aflige as duas comunidades: moradores da parte de cima estão apreensivos com uma rachadura que se estendeu no solo da Avenida Boa Vista.


A situação foi verificada depois que uma tubulação de água se rompeu. ?A Embasa resolveu o problema, mas depois disso o chão começou a rachar?, disse o morador Eduardo Santana, que teme o agravamento da situação por conta da ação das chuvas. ?Se a água continuar a cair essa rachadura pode provocar problemas maiores?, acrescentou.


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Tubulação se rompe e abre rachadura no solo


No momento, o local é palco de uma grande obra de contenção de encostas, bancada pela prefeitura de Salvador. O valor é de R$ 7,7 milhões. No entanto, a mesma ainda não está completa e só tem previsão de término em setembro deste ano.


Ano passado, choveu 198 milímetros no dia da tragédia. As casas deslizaram morro abaixo vitimando mais de uma dezena de pessoas. Este ano, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), maio deve registrar chuvas abaixo da média em Salvador, assim como ocorreu em abril, quando choveu 22% abaixo do esperado.



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