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RESPOSTA: Em Feira de Santana, Dilma ataca “politização” das investigações da Lava Jato

RESPOSTA: Em Feira de Santana, Dilma ataca “politização” das investigações da Lava Jato

Por Da Redação

RESPOSTA: Em Feira de Santana, Dilma ataca “politização” das investigações da Lava Jato









A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (18/3), em Feira de Santana que existe politização em ações de investigação no Brasil. ?O meu governo garantiu a autonomia para a Polícia Federal investigar quem fosse necessário. O meu governo respeita o Ministério Público e respeita o Judiciário. Agora, nós consideramos uma volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos?, disse.


?Nada, nem ninguém, pode defender uma justiça ou uma polícia que seja a favor de alguém por critério político?, af


Em seu discurso, Dilma também destacou que membros do Judiciário e do Ministério Público têm prerrogativas que garantem sua isenção para que não sofram pressões.


?Nos anos 20 do século passado como funcionava a polícia? A polícia prendia, não porque aquele ou aquela estavam cometendo um delito, mas prendia para seguir os interesses dos coronéis. Como funcionavam os juízes? Também prendia para satisfazer os interesses dos grandes proprietários das grandes fortunas deste país?, disse, ressaltando que um longo processo de desenvolvimento social e político foi preciso para mudar essa realidade.


GRAMPOS TELEFÔNICOS


A presidenta criticou a interceptação pela Polícia Federal e a divulgação pelo juiz Sérgio Moro de suas conversas telefônicas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ?O presidente do Brasil ou de qualquer país democrático do mundo tem o que se chama de garantias constitucionais, ele não pode ser grampeado a não ser com autorização expressa da Suprema Corte do país. [?] Eu não sou passível de grampo a não ser que o Supremo Tribunal Federal autorize?, disse.


?Todas as providências cabíveis nesse caso [os grampos] serão tomadas”, afirmou Dilma.


A presidenta ressaltou ainda que é direito de todo cidadão ir às ruas para se manifestar, desde que seja sem violência. ?A única coisa que não sou a favor é que alguém justifique que, para combater a corrupção, a democracia tenha que ir junto?, acrescentou.











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