GREVE: Em assembleia, professores de Lauro de Freitas seguem ‘parados’
GREVE: Em assembleia, professores de Lauro de Freitas seguem ‘parados’
Em assembleia realizada ontem (25/2), os professores de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, decidiram manter a greve que já dura 14 dias. O encontro dos docentes foi para tratar sobre a reunião com a Secretaria Municipal de Educação, que ocorreu na quarta (24/2), mas terminou sem acordo.
A principal reivindicação dos professores é que alunos e docentes possam voltar a participar da eleição direta para o diretor escolar. Isso porque em novembro de 2015, o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva, criou uma emenda na qual determina que será o poder Executivo que vai indicar os gestores dos colégios, não mais a comunidade escolar. Além disso, os professores também pedem melhorias na infraestrutura de algumas escolas municipais.
Sobre a determinação da Justiça para que 50% dos docentes retornem às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 1 mil ao sindicato, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (Asprolf), Valdir Silva, afirmou que a categoria vai atender ao que foi determinado, mas somente após o sindicato ser notificado.
Em nota à imprensa, a Prefeitura de Lauro de Freitas disse que mantém diálogo com professores e que, apesar de o sindicato ter iniciado o movimento de greve, as aulas da rede municipal começaram, conforme calendário escolar, em 15 de fevereiro.
De acordo com o executivo municipal, todas as unidades estão em atividade, tendo professores e alunos em sala de aula. Segundo a Prefeitura, ficou acordado que a partir da próxima terça-feira (1º) será discutida em reunião a pauta reivindicatória do sindicato.