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GREVE?: Funcionários dos Correios realizam assembleia para decidir se param atividades

GREVE?: Funcionários dos Correios realizam assembleia para decidir se param atividades

Por Diego Adans

GREVE?: 	Funcionários dos Correios realizam assembleia para decidir se param atividadesReprodução internet

Funcionários dos Correios irão realizar assembleia, nesta quinta (18/2), a partir das 18h30 na sede do SINCOTELBA. Na ocasião, a categoria irá decidir entre outras coisas se vai entrar ou não em greve por tempo indeterminado.


Em nota encaminhada à imprensa nesta quarta (17/2), a categoria se queixa, por exemplo, do sucateamento do edifício sede dos Correios da Pituba, onde cerca de quase dois mil funcionários trabalham diariamente.


Segundo o texto, “os três elevadores operacionais que atendem ao Centro de Tratamento de Encomendas (CTE), Centro de Tratamento de Cartas (CTC) e Centros de Entregas de Encomendas (CEE?s) Salvador e Comércio, permanecem quebrados desde o último dia 11/2(quinta-feira). O problema se agravou porque os elevadores sociais que estavam sendo utilizados para subir a carga aos primeiro e terceiro andares também quebraram hoje (17/2)”


Diante deste cenário nada operacional, o SINCOTELBA justifica os constantes atrasos na distribuição das entregas em todo o estado.”Por conta disso, as constantes interrupções nos trabalhos de tratamento, expedição e encaminhamentos de objetos postais simples (cartas , impressos, recibos de pagamentos, etc) e registrados (Sedex, Pac, internacionais, malotes) estão gerando suspensão e atrasos na distribuição em todo o estado da Bahia. Estima-se que 70% de toda a carga entregue diariamente em Salvador está comprometida”.


Ainda segundo a nota, o prédio chegou a ser embargado em julho do ano passado, após engenheiros da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom), detectarem que o imóvel não possui condições de habitação e segurança exigidas pela legislação municipal.


“Depois de quase um ano do embargo a situação no local permanece a mesma. Ainda tem trechos interditados por conta do risco de acidentes, estruturas de concreto rompidas, rachadura nas paredes, vazamento em tubulações velhas e expostas ao ar livre, teto desabando, calçadas destruída entre outros problemas”, diz o texto.


Por fim, a nota conclui ressaltando que “a empresa não cumpriu o acordo firmado com o MPT 566-47-2015 -505-0037 e continua não oferecendo condições de trabalho adequado no edifício (da Pituba)”.


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