Geral

Após ação na Justiça, Opas assegura que vacina contra HPV é eficaz

Após ação na Justiça, Opas assegura que vacina contra HPV é eficaz

Por Da Redação

Depois que o Ministério Público Federal em Minas Gerais entrou com ação na Justiça para suspender o uso da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) no Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde, divulgou comunicado reforçando que a vacina é segura e eficiente.


?Após dez anos de uso desta vacina nos programas de imunização de diversos países, há evidências significativas de sua segurança, eficácia e eficiência na prevenção do câncer do colo do útero?, afirma a entidade no texto.


Na ação, impetrada no mês passado, o procurador Cléber Eustáquio Neves pediu a proibição da vacina e a suspensão de qualquer campanha de vacinação, sob o argumento de que não há estudos suficientes que comprovem que a vacina protege contra o câncer.


O procurador diz ainda que o imunizante causa efeitos colaterais graves, que vão desde de dor, paralisia, alterações do funcionamento do coração, alterações do sistema imunológico, dos sistemas de coagulação do sangue, dos sistemas respiratório, nervoso e digestivo, até dores musculares e infertilidade.


Na ação, Neves também pede à Justiça Federal que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja condenada a publicar resolução tornando a aplicação da vacina proibida em todo e qualquer estabelecimento de saúde, público e particular.


Garantia


A Opas esclarece que existem duas vacinas que protegem contra o HPV 16 e 18, a Cervarix e a Gardasil/Silgard. Esses dois tipos do vírus são responsáveis por causar, pelo menos, 70% dos casos de câncer de colo de útero. De acordo com a nota da organização, resultados de ensaios clínicos em todo o mundo mostram que ambas as vacinas são seguras e muito eficazes na prevenção da infecção por esses tipos de vírus.


Segundo a Opas, relatório feito pelo Comitê Global Consultivo sobre Segurança de Vacinas da OMS, que utilizou dados atualizados dos Estados Unidos, Austrália, Japão e dos fabricantes das vacinas, atesta a segurança do produto, que já teve mais de 175 milhões de doses distribuídas no mundo.


Sobre os efeitos colaterais graves relatados, como Síndrome de Guillain-Barré, convulsões, Acidente Vascular Cerebral (AVC), tromboembolismo venoso, anafilaxia e outras reações alérgicas, a OPAS diz que foram investigados, mas não foram confirmados.


No Brasil, a vacina é oferecida desde 2014. Primeiramente, o público-alvo eram meninas de 11 a 13 anos, porém, desde 2015 passaram a ser meninas de 9 a 11 anos. Mulheres de 9 a 26 anos que têm HIV também podem receber a vacina pelo sistema público de saúde.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.