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Quadrilha presa em Camaçari movimentou cerca de R$ 5 milhões sem comprovação legal, diz polícia

Quadrilha presa em Camaçari movimentou cerca de R$ 5 milhões sem comprovação legal, diz polícia

Por Da Redação

Quadrilha presa em Camaçari movimentou cerca de R$ 5 milhões sem comprovação legal, diz políciaReprodução Facebook

O Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), e a Polícia Civil, via Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), deflagraram, nesta quinta-feira (10), a ?Operação Caronte?, para interdição judicial e cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva contra integrantes de uma organização criminosa atuante em Camaçari.


Operação Camaçari 2

Foto: Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro de Souza/Polícia Civil


Os alvos eram Antônio Elinaldo de Araújo da Silva, Pedro de Souza Filho, Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza, mas só os dois primeiros foram presos. Os outros dois não foram localizados e continuam sendo procurados. Todos são acusados de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e exploração de jogos de azar (jogo do bicho). Os presos foram para a Cadeia Pública.


Uma ?Força Tarefa?, composta por seis promotores e três juízes de direito, constatou, então, em parceria com a investigação da polícia, que a organização movimentou a quantia de R$ 5 milhões, sem que houvesse a comprovação de uma fonte legal. As análises técnicas das quebras de sigilos bancários e fiscal foram realizadas pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro, da Secretaria da Segurança Pública (SSP).


Os quatro e mais Ivana Paula Pereira de Souza da Silva, mulher de Antônio Elinaldo, são investigados desde 2014, quando o MP recebeu informações da existência de uma organização criminosa que enriquecia com o comércio ilícito do ?jogo do bicho?, na cidade de Camaçari. A organização, que já atuava há 28 anos na cidade, tinha até um nome: ?Pinta?. À Polícia Civil foi solicitada uma investigação do caso.


Além dos mandados de prisão, a Justiça também determinou o bloqueio das contas dos investigados e o fechamento dos três boxes utilizados pela organização para a exploração de jogo do bicho, no Centro Comercial de Camaçari. Na tarde da quinta-feira (10), o promotor Everaldo José Pinheiro, do Gaeco, e a delegada Débora Freitas, do Núcleo de Combate e Repressão à Lavagem de Dinheiro, do Draco, que esteve a frente das investigações, deram detalhes da operação a jornalistas, no auditório da unidade policial.


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