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Condenado no “Mensalão”, Henrique Pizzolato chega ao Brasil após dois anos na Itália

Condenado no “Mensalão”, Henrique Pizzolato chega ao Brasil após dois anos na Itália

Por Da Redação

Condenado no “Mensalão”, Henrique Pizzolato chega ao Brasil após dois anos na ItáliaAntonio Cruz/Agência Brasil

O ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, chegou em Brasília na manhã desta sexta-feira (23), em um jato cinza da Polícia Federal, onde vai começar a cumprir pena com mais de dois anos de atraso. Condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, por peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento, com um passaporte falso.


Na capital federal, ele será encaminhado ao Instituto Médico-Legal, onde fará exame de corpo de delito. Um comboio da Polícia Federal, com três viaturas descaracterizadas, vai levá-lo durante os deslocamentos em Brasília. Ele será escoltado para o IML, na sede da Polícia Civil, em um dos automóvel blindado.


De lá, ele segue para o Complexo Penitenciário da Papuda para acertar as contas com a justiça brasileira. Na mesma penitenciária, foram encarcerados outros condenados da Ação Penal 470, como o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o ex-deputado federal pelo PT, José Genoíno.


Pelo menos doze agentes da PF, incluindo um médico e um delegado, acompanharão o trajeto do condenado em Brasília. No início da manhã, Henrique Pizzolato desembarcou em voo comercial no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.


A chegada ao Brasil do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil encerra um capítulo na história da fuga de um dos condenados no processo do mensalão, que envolveu também vários recursos judiciais e tentativas do governo brasileiro de trazê-lo de volta ao Brasil.


Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em 2013, com um passaporte falso em nome de um irmão morto. O ex-diretor foi o único dos condenados que fugiu. Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello, na Itália, após ter o nome incluído na lista de procurados internacionais da Interpol.


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