Geral

Acusado de corrupção, Eduardo Cunha chama denúncia de Janot de ?ilações?

Acusado de corrupção, Eduardo Cunha chama denúncia de Janot de ?ilações?

Por Da Redação

Acusado de corrupção, Eduardo Cunha chama denúncia de Janot de ?ilações?Reprodução Terra

Denunciados nesta quinta-feira (20), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Fernando Collor (PTB-AL) refutaram as denúncias. Cunha contestou com ?veemência? o que chamou de ?ilações? a denúncia apresentada por Janot.


Em nota à imprensa, Cunha diz que é inocente e se sente aliviado ?já que agora o assunto passa para o Poder Judiciário?, disse. Na peça, Janot pede ao STF que Cunha seja processado pelos crimes de ?corrupção passiva e lavagem de dinheiro?.


O presidente da Câmara foi denunciado em função das investigações feitas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato e das denúncias feitas em delação premiada pelo lobista Júlio Camargo. À Justiça, Camargo afirmou que o parlamentar recebeu propina no valor de US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras ao estaleiro Samsung em 2006 e 2007.


O negócio foi formalizado sem licitação e ocorreu por intermediação do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, que está preso há nove meses em Curitiba, e o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.


Cunha voltou a atribuir a Janot o fato de ter sido incluído na investigação. ?Fui escolhido para ser investigado e, agora, ao que parece, estou também sendo escolhido para ser denunciado?. Ainda na nota, Cunha atacou o PT e o governo, a quem atribui também o fato de ser alvo da denúncia. Segundo ele, a denúncia visa a retirar os escândalos na Petrobras do colo do PT e do governo e colocá-los ?em quem sempre contestou o PT?.


Na nota, Cunha diz ainda estar com a ?consciência tranquila?. Rompido com o governo desde julho passado, o parlamentar disse que continuará fazendo seu trabalho na presidência da Câmara com ?lisura e independência?.


Cunha lembrou que em 2013 foi denunciado pelo Ministério Público Federal e que a denúncia foi aceita pelo pleno do STF, sendo posteriormente absolvido por unanimidade. Ao finalizar a nota, ele disse confiar ?plenamente? na isenção do STF para conter o que chamou de tentativa de injustiça.


Já o senador Fernando Collor se manifestou por meio das redes sociais classificando a denúncia como ?lances espetaculosos?. ?Como um teatro, o PGR [Janot] encarregou-se de selecionar a ordem dos atos para a plateia, sem nenhuma vista pela principal vítima dessa trama, que também não teve direito a falar nos autos.?


Collor acrescentou que, por duas vezes, solicitou o depoimento, ?que foi marcado e, estranhamente, desmarcado às vésperas das datas estabelecidas.? Segundo ele, ?se tivesse havido respeito ao direito de o senador se pronunciar e ter vista dos autos, tudo poderia ter sido esclarecido. Fizeram opção pelo festim midiático, em detrimento do direito e das garantias individuais?, disse.


Também por meio de nota, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Republica, Edinho Silva, informou que o governo não se pronunciará sobre o conteúdo da manifestação do presidente da Câmara dos Deputados. “O governo da presidenta Dilma acredita na isenção das instituições que apuram as denúncias”, afirmou o ministro.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.