Operação conjunta fiscaliza o uso de explosivos na Bahia
Operação conjunta fiscaliza o uso de explosivos na Bahia
A Polícia Rodoviária Federal, a Secretaria de Segurança Pública e o Exército Brasileiro desencadearam a Operação Dínamo, para fiscalizar o uso de materiais explosivos e componentes de acionamento. As ações aconteceram simultaneamente nos municípios de baianos de Santa Luz, Rio do Pires, Simões Filho, Santa Bárbara, Itagiba, Pindobaçu e Paulo Afonso.
O principal foco da ação foi a fiscalização do transporte de explosivos e a vistoria de locais onde fabricam, estocam, transportam e distribuem esses materiais, além de prestadoras de serviço de detonação, mineradoras, pedreiras e cooperativas de garimpeiros. Os produtos controlados têm, em geral, alto poder de destruição, e deve ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas habilitadas, com capacidade técnica, moral e psicológica.
Os altos índices de assaltos a bancos e caixas eletrônicos no estado da Bahia, em que foi detectado o uso desse tipo de material controlado, foram os principais motivadores para que as autoridades da área de Segurança Pública atuassem em conjunto, fiscalizando a regularidade (controle e armazenamento) das empresas que utilizam esses materiais específicos.
Destaca-se uma das ocorrências em que foi encontrado em um caminhão, uma banana de dinamite, uma caixa de espoletas e 2 carreteis de cordel sem comprovação fiscal, sendo armazenada sem os cuidados mínimos necessários. Este flagrante aconteceu em Simões Filhos, durante fiscalização a um dos locais que usam materiais controlados. De acordo com o responsável, a carga seria uma sobra de detonação. O homem foi encaminhado a polícia judiciária local.
No total, foram fiscalizadas 16 empresas, entre fabricantes, transportadoras, distribuidoras, prestadoras de serviço de detonação, mineradoras, pedreiras e cooperativas de garimpeiros. Destas, 11 foram autuadas por irregularidades diversas. A ação policial também apreendeu aproximadamente 102 quilos de emulsão explosiva. Destes, 100 quilos (quantidade excedente de uma das empresas) deveriam ser detonados, mas retornavam ao local de armazenamento, o que é proibido.