Geral

CGU instaurou 30 processos para investigar empresas envolvidas na Lava Jato

CGU instaurou 30 processos para investigar empresas envolvidas na Lava Jato

Por Da Redação

CGU instaurou 30 processos para investigar empresas envolvidas na Lava JatoReprodução / Uol

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Simão, disse hoje (16) em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na Câmara, que a CGU já instaurou 30 processos para investigar a participação de empresas em fraudes em contratos da Petrobras, além de outros 19 para apurar a responsabilidade de funcionários e ex-funcionários da estatal envolvidos no esquema investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.


De acordo com o ministro, 29 dos 30 processos instaurados contra empresas foram decorrentes das investigações da Lava Jato e foram iniciados a partir do compartilhamento de informações com a Justiça Federal no Paraná, que conduz os inquéritos na primeira instância.


À CPI, Simão informou que seis empresas investigadas já manifestaram interesse em celebrar acordo de leniência, que permite ao infrator participar da investigação, com o fim de prevenir e reparar dano causado. Segundo Simão, o Tribunal de Contas da União (TCU) já se posicionou em relação a cinco pedidos de acordo.


?As negociações estão em curso. As sinalizações do TCU ocorreram em maio e, havendo interesse no acordo de leniência, a minuta será encaminhada ao TCU antes da celebração?, explicou o ministro, que defendeu a legalidade dos acordos de leniência.


?Há uma atuação da CGU baseada e fundamentada na previsão legal, com ritos bastante claros, fixados, parametrizados. A controladoria tem atuado com a maior responsabilidade possível para identificar e punir os responsáveis e conduzir os acordo de leniência de interesse do Brasil?, frisou.


Também convocado para explicar os acordos de leniência feitos com empresas acusadas de desvio de dinheiro e pagamento de propina pela Operação Lava Jato, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, também defendeu a legalidade e a importância dos acordo de leniência. ?Não existe essa escolha: ou combater a corrupção ou salvar as empresa. Temos que combater a corrupção. Mas se temos meios para combater a corrupção e ainda salvar as empresas, nós temos que utilizá-los?, disse Adams.


O ministro da AGU ressaltou que, para celebrar o acordo de leniência, as empresas têm de colaborar obrigatoriamente com as investigações, adotar regras de conduta contra corrupção e ter o compromisso do ressarcimento. ?Isso é essencial para o acordo e demostra o efetivo interesse no combate à corrupção?, disse Adams.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.