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Reconstituição de ação da Rondesp que matou doze pessoas é marcada

Reconstituição de ação da Rondesp que matou doze pessoas é marcada

Por Da Redação

A reconstituição da ação policial no Cabula, onde doze pessoas morreram no último dia 06 de fevereiro, está marcada para a madrugada desta quinta-feira (28). O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, irá acompanhar o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Nove policiais foram denunciados e acusados pelo Ministério Público por execução.


O diretor do DHPP, delegado José Alves Bezerra, informou que 70 policiais vão atuar na reconstituição e que o ônibus da Polícia Civil, utilizado em grandes eventos (Carnaval, Copa do Mundo 2014, dentre outros) e uma Delegacia Móvel darão apoio ao evento. ?Estamos aqui para dirimir todas as dúvidas, elencando a sequência cronológica dos fatos?, explicou.


Seis peritos do DPT são responsáveis por produzir no local as mesmas condições relatadas nos depoimentos. Duas unidades móveis de perícia estarão disponíveis na região. Apenas os profissionais envolvidos na reconstituição terão acesso ao local, impedido até mesmo para os moradores.


O objetivo é permitir que os procedimentos sejam realizados sem qualquer tipo de interferência. Uma área será designada para os veículos de imprensa, que pretendem fazer a cobertura da ação policial. Participam da ação: integrantes da Companhia de Controle de Tumulto e Distúrbio Civil (CTDC) do Batalhão de Polícia de Choque, do Esquadrão de Motociclistas Águia e da 23ª Companhia Independente da PM (Tancredo Neves).


O caso

Doze pessoas morreram na madrugada do último dia 6 de fevereiro, por volta das 2h, durante uma suposta troca de tiros entre bandidos e policiais militares, no bairro do Cabula. Na ocasião, o Departamento de Comunicação Social da PM-BA informou que a ação aconteceu quando três guarnições da Rondesp Central e duas da 23ª CIPM (Tancredo Neves) estavam averiguando a situação de um veículo suspeito, próximo a uma agência bancária.


Ainda de acordo com a PM, o tiroteio começou, após os policiais perceberem a presença de cerca de 30 homens armados, alguns com uniformes semelhantes ao do Exército e carregando mochilas, em uma baixada do entorno do local, conhecida como Vila Moisés. A PM disse, também, que quando os militares abordaram o grupo, foram recebidos a tiros. Teria havido revide, resultando nas mortes.


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