Médicos da UPA Barris decidem em assembleia manter greve
Médicos da UPA Barris decidem em assembleia manter greve
Os médicos da UPA dos Barris decidiram em assembleia realizada nesta segunda-feira (25) no Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), manter a greve, já que a Fundação José Silveira (FJS), que administra a unidade, ainda não apresentou nenhuma proposta que atenda as reivindicações dos profissionais por melhores salários e condições de trabalho.
Na assembleia foi passado para os médicos o resultado da audiência, no TRT, com a desembargadora Léa Nunes, ocorrida no último dia 19. De acordo com o diretor do Sindimed, Gil Freire, o encontro foi produtivo. “Ela compreendeu nossa pressa em chegar em um acordo para melhorar as condições de trabalho da UPA”, disse o diretor.
Ficou deliberado pela assembleia que os médicos intensificarão a divulgação da greve para a população, expondo os motivos do movimento e as propostas para o melhor funcionamento da Unidade. Uma nova assembleia está marcada para quinta-feira (28), às 19h, no Sindimed.
Negociações
No início de abril, após a paralisação do dia 31 de março, a Fundação José Silveira (FJS), que administra a UPA Barris, negociou com os médicos um acordo contemplando a contratação de mais profissionais para a unidade e um reajuste salarial escalonado. A greve foi suspensa e os médicos ficaram aguardando a assinatura do acordo negociado.
A categoria alega que a FJS não honrou o compromisso assumido, fez alguns ajustes no quadro de pessoal ?abaixo do necessário, e passou a negar os termos do acordo que negociou, recuando na proposta de reajuste salarial e negando outros itens com os quais havia concordado no momento da greve. Por isso, os médicos decidiram recomeçar a greve no dia 19 de maio, e segue por tempo indeterminado.