Rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana foi motivada por cobranças de taxas, ameaças e intimidações
Rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana foi motivada por cobranças de taxas, ameaças e intimidações
A rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana foi motivada por cobranças de taxas, ameaças e intimidações. De acordo com uma fonte da polícia, que preferiu não ser identificada, parte dos detentos se revoltou contra o grupo comandado pelo traficante de prenome Haroldo, que era aliado do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi uma das vítimas fatais do motim, que resultou em nove mortes. Em contato com o Aratu Online, a assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) disse que os detalhes relacionados ao caso ainda estão sendo investigados.
O último detento não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde desta segunda-feira (25), no Hospital Geral Clériston Andrade (HGC), em Feira de Santana. Um deles foi decapitado. Todos os corpos já foram retirados do presídio e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) do município. Pelo menos cinco armas foram encontradas no local.
A rebelião aconteceu no pavilhão 10 da unidade prisional. Cerca de 80 presos pularam o muro para não morrer e visitantes foram feitos como reféns, em um total de 49. A Tropa de Choque precisou ser deslocada para o município. Os rebelados, que estavam reclusos no 10º Pavilhão, foram transferidos, dois a dois, para outro bloco da mesma unidade prisional. Durante o processo, todos foram revistados. O local tem capacidade para abrigar 148 internos, mas no momento da manifestação, havia 336 presos no local.