Geral

Após prisão, comissão do Solidariedade suspende atividades partidárias de Luiz Argôlo

Após prisão, comissão do Solidariedade suspende atividades partidárias de Luiz Argôlo

Por Da Redação

Após prisão, comissão do Solidariedade suspende atividades partidárias de Luiz ArgôloDivulgação

O diretório estadual do Partido Solidariedade decidiu pela suspensão das atividades partidárias do ex-deputado federal Luiz Argôlo. De acordo com nota enviada à imprensa, o presidente estadual do Solidariedade (SDD), Luciano Araújo, declarou que a situação deflagrada hoje (10), inviabiliza a atuação do ex-parlamentar dentro do partido.


Embora tenha determinado o afastamento temporário, o diretório estadual decidiu por aguardar o final das investigações para fazer avaliações mais profundas sobre o futuro do ex-deputado na sigla.”As denúncias se referem a fatos graves, considerados inadmissíveis e que esperamos que sejam devidamente esclarecidos com o desenrolar das apurações”, afirmou o presidente.


Na próxima semana a Comissão de Ética da Executiva Nacional, comandada pelo deputado federal Paulinho da Força também deve se reunir para discutir a situação do ex-deputado.


Luiz Argôlo e os ex-deputados federais André Vargas (sem partido, PR), e Pedro Corrêa (PP-PE) foram presos hoje atendendo a uma determinação da Justiça Federal do Paraná em detrimento a 11ª fase da Operação Lava Jato. Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Federal, também foi decretado o sequestro de imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.


De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.


O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.


Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara já havia aprovado o pedido de cassação de Argôlo, acusado de participar de negócios ilegais com Alberto Youssef.


Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Aratu On

O Aratu On é uma plataforma focada na produção de notícias e conteúdos, que falam da Bahia e dos baianos para o Brasil e resto do mundo.

Política, segurança pública, educação, cidadania, reportagens especiais, interior, entretenimento e cultura.
Aqui, tudo vira notícia e a notícia é no tempo presente, com a credibilidade do Grupo Aratu.

Siga-nos

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.