Campanha da Defensoria Pública leva livros para educandos da Case Salvador
Campanha da Defensoria Pública leva livros para educandos da Case Salvador
Você já parou para pensar quais livros marcaram a sua vida? E de que forma essas histórias escritas no papel fizeram parte da sua trajetória até hoje? Nesta segunda-feira, 16, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas da Case Salvador terão a oportunidade de, muitos deles pela primeira vez, receberem livros paradidáticos. Cerca de 1000 livros serão doados aos 340 educandos da Case Salvador a partir do projeto ?DOE UM LIVRO E ESCREVA UMA NOVA HISTÓRIA”, promovido pela Defensoria Pública da Bahia. O objetivo da ação é contribuir para o caráter pedagógico do cumprimento das medidas socioeducativas e oportunizar jovens a adquirirem o hábito pela leitura.
De acordo com o defensor público autor da iniciativa, Bruno Moura, a ideia surgiu após conversa com os próprios educandos, que demonstravam interesse em ler, mas não possuíam material para isso. ?Na época que atuava na execução de medidas socioeducativas eu percebi essa demanda por parte dos adolescentes e comecei a pensar de que forma eu poderia contribuir na realização do que de fato tem que ser uma medida socioeducativa, que tem um caráter pedagógico?, afirmou o defensor.
Os livros doados a partir de uma rede formada por defensores públicos, servidores, parentes e conhecidos da comunidade defensorial serão reunidos numa biblioteca a ser montada na unidade. Eles serão utilizados pelos adolescentes durante as aulas que frequentam diariamente dentro da instituição, que conta com duas escolas: uma estadual e outra municipal. A ideia é que o hábito pela leitura seja fomentado também pelo setor pedagógico da Case, que acolheu a iniciativa desde o primeiro momento.
Os livros serão entregues à direção da Case Salvador nesta segunda-feira, às 14h, pela subcoordenadora da Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria Carmen Albuquerque, e pelo defensor público Bruno Moura. O projeto piloto pretende ser ampliado ainda para todas as unidades de Acolhimento Socioeducativo, a exemplo da Case CIA, CASE Zilda Arns e Juiz Melo, essas últimas localizadas em Feira de Santana, entre outras.