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Estrada das Barreiras: 9 das 16 pessoas não tinham antecedentes criminais, segundo jornal

Estrada das Barreiras: 9 das 16 pessoas não tinham antecedentes criminais, segundo jornal

Por Da Redação

Estrada das Barreiras: 9 das 16 pessoas não tinham antecedentes criminais, segundo jornalAna Manuela / TV Aratu

Pelo menos nove, das 16 pessoas que foram baleadas durante a ação policial da última sexta-feira (06), na Estrada das Barreiras, em Salvador, não possuíam registros de antecedentes criminais na Polícia Civil. A informação consta na publicação do Jornal Massa.


De acordo com o periódico, uma fonte policial, ao seu pedido, teria consultado o Portal da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para acessar os antecedentes criminais de dez pessoas, entre as supostas vítimas da ação da Rondesp, na localidade conhecida como Vila Moisés. A pesquisa, segundo o jornal, revelou que, entre os consultados, apenas Evson Pereira dos Santos, 26 anos, e uma das vítimas fatais, tinha passagens na polícia por briga no Carnaval em 2010 e 2011.


Ao todo, 12 pessoas morreram e quatro sobreviveram na ação que envolveu três guarnições da Rondesp Central. Anteriormente, a polícia informou que entre os acusados de trocar tiros com os militares, pelo menos nove, possuíam antecedentes criminais. O caso tem provocado várias discussões em diversos segmentos da sociedade e as opiniões são divergentes.


Anistia Internacional


O movimento ativista Anistia Internacional divulgou nota, dando conta de que existem indícios de execução na ação da Polícia Militar. Na publicação, a organização não governamental, solicita apuração do caso pelas autoridades baianas.


DCS-PM/BA


Segundo informações do Departamento de Comunicação Social da PM-BA, a ação aconteceu quando três guarnições da Rondesp Central e duas da 23ª CIPM (Tancredo Neves) estavam averiguando a situação de um veículo suspeito, próximo a uma agência bancária.


Ainda de acordo com o DCS, O tiroteio começou, após os policiais perceberem a presença de cerca de 30 homens armados, alguns com uniformes semelhantes ao do Exército e carregando mochilas, em uma baixada do entorno do local, conhecida como Vila Moisés.


Moradores da Vila Moisés


Revoltados com a situação moradores da Vila Moisés contaram à equipe de reportagem da TV Aratu que muitos dos jovens eram inocentes e que os policiais já chegaram atirando. ?Eles botaram os meninos deitados e executou, eu vi na hora que ele trouxe um menino querendo que ele entregasse uma casa e o menino disse que não sabia?, disse a moradora, que que não quis se identificar.


Governo do Estado


O Governo do Estado informou que segue acompanhando as investigações sobre a operação policial no bairro do Cabula, em Salvador. Ontem (10), um grupo composto por representantes de movimentos sociais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) e da Defensoria Pública do Estado participou de uma reunião com a secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial, Vera Lúcia Barbosa, e o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis. O encontro foi realizado na sede da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).


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