Emerson Ferretti fala sobre série de ataques que sofreu em campanha à presidência do Bahia: 'machuca muito'
Ex-comentarista esportivo da TV Aratu, Ferretti voltou aos estúdios da emissora como entrevistado do Linha de Frente desta quarta-feira (28/2)
O bom filho a casa torna. Ex-goleiro e atual presidente do Esporte Clube Bahia, Emerson Ferretti foi entrevistado nesta quarta-feira (28/2) pelo programa Linha de Frente, da TV Aratu, onde ele atuou como comentarista esportivo até o ano passado. No programa, Ferretti falou sobre a campanha à presidência e os objetivos para a gestão.
Segundo o ex-goleiro, a vontade e a confiança de presidir o clube eram muito grandes, embora tenha achado a disputa pelo posto de gestão "difícil". "Pelo tamanho do Bahia, [alguns candidatos à presidência utilizam] muitas coisas sobre sua vida e distorcem situações para lhe atacar. Isso machuca muito", explicou o ex-jogador ao jornalista Pablo Reis, apresentador do Linha de Frente.
Apesar dos ataques, Ferretti contou que tinha a confiança de que venceria a eleição. "Não é prepotência, mas o momento era favorável pra mim. E se confirmou, graças a Deus. A vontade de ajudar e voltar para o Bahia era muito grande", acrescentou.
Emerson já havia presidido o Ypiranga, mas em termos diferentes. "Fui candidato único e precisavam de alguém para 'salvar o clube'. Fui eleito para isso".
RELAÇÃO COM O CITY
Perguntado sobre a relação com o Grupo City, que comprou 90% do Bahia, o presidente disse que é um relacionamento bom e amistoso, mas confessou que sempre existe dúvida sobre de quem é cada obrigação, "o que pode e o que não pode".
PLANOS
Nestes primeiros meses de presidência, Ferretti avalia que é um momento de entendimento, inclusive financeiro, e de cumprimento de algumas obrigações estatutárias. "Paralelo a isso, a gente conseguiu dar início a alguns projetos da campanha, como o Bahia Olímpico, criando outras modalidades esportivas; a Fundação do Esquadrão, para potencializar o braço social que o Bahia já faz há algum tempo", citou.
Para ele, o desafio agora é ter um plano de sócio atrativo para que os torcedores não se associem apenas ao "Bahia SAF" (sócio esquadrão, que permite apenas a entrada no estádio), mas também à modalidade que dá direitos políticos, de votar para escolher o presidente, por exemplo.
"A gente precisa que o futebol tenha sucesso dentro de campo. Para quem dirige um clube de futebol, quando o time ganha, a gente ganha alguns dias de paz. Quando não ganha, é muita pressão até o próximo jogo. O futebol indo bem dentro de campo, facilita outros projetos fora dele".
A entrevista completa com Emerson Ferretti irá ao ar em breve, no Aratu On e no canal do Linha de Frente no YouTube.
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