Tribunal confirma eliminação do Real Madrid na Copa do Rei
Tribunal confirma eliminação do Real Madrid na Copa do Rei
O Tribunal Administrativo do Esporte (TAD) espanhol confirmou nesta segunda-feira a eliminação do Real Madrid da Copa do Rei por escalação indevida de um jogador, negando um recurso do clube da capital.
“Analisados os argumentos das partes, o conjunto de provas trazidas ao processo, a normativa e a legalidade vigente, o tribunal nega o recurso apresentado” pelo Real Madrid, informou o TAD em comunicado.
“O clube respeita, mas não concorda com a decisão do Tribunal”, declarou por sua vez o Real em breve comunicado oficial.
O Real Madrid adiantou que irá à justiça comum e esgotará todas as opções jurídicas possíveis. O clube tem dois meses para apresentar um novo recurso.
O TAD já havia negado em 18 de dezembro a suspensão cautelar da eliminação do Real Madrid, enquanto decidia sobre o recurso apresentado pelo clube depois que o Comitê de Apelação da Federação Espanhola ratificara a decisão do juiz de eliminar os merengues da Copa do Rei.
No jogo de ida contra o Cádiz, em 2 de dezembro, o Real venceu por 3 a 1, mas escalou indevidamente como titular o russo Denis Cheryshev, que estava suspenso por uma partida por ter levado um terceiro cartão amarelo na competição quando atuava pelo Villarreal, na temporada passada.
– Desconhecimento da suspensão –
O Real Madrid afirma que desconhecia a suspensão do jogador russo e que esta não é válida, porque “ninguém havia notificado o jogador”.
O Comitê de Apelação, porém, considerou que o clube é responsável por conhecer a situação de seus jogadores e que se informou junto ao Villarreal sobre a suspensão de Cheryshev.
Para o TAD, com a comunicação com o Villarreal, “o autor e destinatário da punição está identificado e pode então cumprir-se a notificação” da suspensão.
Ao mesmo tempo, o órgão lembrou que existe um registro de punição e que este é publicado no site da RFEF.
“O Real Madrid, conhecedor da existência do registro e do site da Federação, parece não ter consultado o documento e, por consequência deste omissão, só ele pode ser responsabilizado”, concluiu o TAD.