Clube no G4 da Série B convive com invasão de sem-terras no CT
Clube no G4 da Série B convive com invasão de sem-terras no CT
Enquanto o Sampaio Corrêa ocupa a quarta colocação da Série B, o clube chegou neste fim de semana ao ápice de um impasse quanto a seu centro de treinamentos. Cerca de um mês após ter o local invadido por um grupo de sem-terras, a cúpula do clube definiu que a equipe deixará de realizar atividades em seu CT, devido à falta de segurança causada pela chegada dos invasores:
– Entendo a situação das pessoas que estão tentando se apropriar do terreno do Sampaio, mas preciso defender os interesses do clube. Trata-se de uma propriedade privada e esse direito precisa ser respeitado. Não tenho dúvidas de que essa motivação, além de financeira, apruma pelo lado político para me atingir – afirmou o presidente do clube, Sergio Frota.
Devido ao impasse, o clube recorre a outros locais para que o Tricolor maranhense faça seus treinos, além da recuperação de atletas no departamento médico e da concentração. Segundo o mandatário, a atitude drástica ocorreu após a situação tornar-se insustentável:
– A situação chegou a um ponto que já houve até uma morte. Eu lamento muito por esse ocorrido. Mas, é preciso evitar novos fatos desagradáveis, e que se aplique a lei e se garanta o direito à propriedade privada.
O técnico Léo Condé exigiu pulso firme da diretoria do Sampaio Corrêa, e reconheceu que o elenco se sente afetado pela “expulsão”. Em nota, a diretoria do Sampaio Corrêa afirmou que buscará judicialmente retomar os direitos sobre seu Centro de Treinamento: “Respaldado pela lei, o clube quer apenas que os seus direitos sejam preservados e o entrave seja resolvido o mais breve possível”.
Em nota, a diretoria do Sampaio Corrêa afirmou que buscará judicialmente retomar os direitos sobre seu Centro de Treinamento: “Respaldado pela lei, o clube quer apenas que os seus direitos sejam preservados e o entrave seja resolvido o mais breve possível”.