Torcedora do Vitória acusa membros de organizada de agressão após jogo da série B

A estudante de História D.R, 26 anos, afirma ter sido agredida por dois integrantes da Torcida Uniformizada Imbatíveis (TUI), na noite da última sexta-feira (17), quando deixava as dependências do estádio Manoel Barradas. Ela disse ter recebido um soco na boca, puxões de cabelo, um tapa no rosto, além de ter tido o seu dinheiro, celular e carteira de identidade roubados. O time baiano tinha acabado de vencer o CRB, pelo placar de 3×1.

A violência gratuita teria sido motivada pelo fato de ela estar utilizando uma camisa da Pavilhão Jovem, torcida formada por dissidentes da TUI. ?Não houve provocação. Eu estava andando sozinha, voltando para casa, quando eles se aproximaram, me agrediram e tentaram tirar a minha camisa? contou a jovem, em contato com o Aratu Online. Ela disse ter sido socorrida por pessoas que passavam pelo local.

D.R conta que esteve na 10ª Delegacia Territorial, no bairro de Pau da Lima, nesta segunda-feira (20), mas não conseguiu prestar queixa porque ?o sistema não estava funcionando?. O Aratu Online tentou entrar em contato com o presidente da TUI, mas ele não atendeu às nossas ligações.

Em nota publicado em seu perfil no facebook, a Pavilhão Jovem informou que ?o conselho administrativo da agremiação, solicitou à administração do estádio as imagens registradas pelas câmeras de segurança. Onde pretendemos, desta forma, agir em parceria com os órgãos competentes visando punir os responsáveis pelas agressões?. Confira a íntegra do texto:

A Torcida Pavilhão Jovem do Esporte Clube Vitoria lamenta as cenas de violência promovida por integrantes da Torcida Uniformizada os Imbatíveis contra integrantes da Pavilhão Jovem, ocorridas nas imediações do Estádio Manuel (sic) Barradas na noite do dia 17/07/2015, após a partida entre Vitoria x Crb.

O conselho administrativo da agremiação solicitou à administração do estádio as imagens registradas pelas câmeras de segurança. Onde pretendemos, desta forma, agir em parceria com os órgãos competentes visando punir os responsáveis pelas agressões.

Nossa intenção é tornar o Vitoria (sic) um clube competitivo, cobrando isso da diretoria de onde mais amamos estar, nas arquibancadas. Não concordamos com nenhum tipo de violência, muito menos quando tal violência vem de vários (sic) homens contra uma unica (sic) mulher sozinha, fato esse que já esta sob conhecimento da Policia (sic) Militar da Bahia.

Nossa luta não é contra rubro-negros e repudiamos qualquer tipo de violencia (sic) dentro e fora dos estádios.