Fifa nega recurso da CBF para liberar Neymar nas Eliminatórias da Copa
Fifa nega recurso da CBF para liberar Neymar nas Eliminatórias da Copa
A Comissão Disciplinar da Fifa negou o recurso da CBF para liberar Neymar para jogar as duas primeiras partidas do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. A informação foi confirmada pelo diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes. Agora, a entidade máxima do futebol brasileiro irá apelar para a Corte Arbitral do Esporte, com sede em Lausane, Suiça.
“O pedido de reconsideração foi negado pela Comissão Disciplinar da Fifa. Dentro do prazo recursal, a CBF interporá o recurso de apelação para o Tribunal Arbitral Autônomo “, disse o dirigente ao UOL Esporte.
De acordo com o diretor jurídico da CBF, o prazo para entrar com recurso termina nesta quarta-feira (15). O pedido para tentar reduzir a pena de Neymar havia sido protocolado pela CBF na última terça-feira (7).
Neymar foi suspenso contra a Colômbia, na Copa América do Chile, em jogo válido pela fase de grupos. Além de ser expulso na ocasião, o jogador levou quatro jogos de gancho, sendo que cumpriu dois deles na própria competição, contra a Venezuela, na fase de grupos, e no jogo contra o Paraguai, nas quartas de final, no qual o Brasil acabou eliminado nos pênaltis. Os outros jogos deveriam ser cumpridos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que começam em outubro.
Inicialmente, a CBF chegou a dizer que não sabia que a suspensão de Neymar valeria para as eliminatórias. Para a entidade, a sanção valeria apenas para partidas oficiais da Conmebol ? conforme informou a confederação sul-americana anteriormente.
Diante da confirmação da Fifa de que Neymar poderia cumprir o restante da pena nas eliminatórias, a comissão técnica decidiu acionar o departamento jurídico para reverter o caso e ter o jogador nas duas primeiras partidas.
Neymar ainda pegou mais três jogos de suspensão no Tribunal Disciplinar da Conmebol por ter partido para cima do árbitro Enrique Osses após a derrota por 1 a 0 para a Colômbia. Na ocasião, a CBF não entrou com recurso e o jogador voltou ao Brasil logo depois da partida contra a Venezuela.