Sem Neymar, Brasil joga contra Venezuela neste domingo
Sem Neymar, Brasil joga contra Venezuela neste domingo
Os 11 jogos de invencibilidade de Dunga no comando da Seleção Brasileira parecem não ter sido suficientes para apagar os traumas causados pela goleada de 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014. Isso porque a derrota de 1 a 0 para a Colômbia, na última quarta-feira, colocou em xeque o trabalho do treinador e até que ponto o revés do ano passado realmente vem sendo superado. Agora, colocando seu prestígio em jogo, o Brasil enfrenta a Venezuela neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Monumental, em Santiago do Chile, pela última rodada do Grupo C da Copa América.
Um pouco mais cedo, Colômbia e Peru, que venceu a Venezuela por 1 a 0 no meio de semana, se enfrentam. Todos os quatro times estão empatados com três pontos, mas a Seleção Brasileira, por conta dos critérios de desempate, lidera e tem a vantagem de poder empatar para se garantir nas quartas de final. Um novo tropeço, porém, vai fazer a cobrança sobre os canarinhos se tornar insustentável.
“A Seleção Brasileira sempre entra em campo com a responsabilidade de ganhar. Portanto, para nós essa situação não muda muito dentro do nosso planejamento. Vamos com o pensamento de fazermos o nosso melhor jogo na Copa América, já que a evolução é algo que perseguimos, para assim nos classificarmos”, disse Dunga.
O drama brasileiro aumenta, e chega a ter semelhanças com o da Copa do Mundo, já que novamente Neymar, que ficou de fora do duelo contra a Alemanha, não terá condições de jogo. Dessa vez não se trata de uma lesão na coluna e sim de uma suspensão por conta de sua expulsão diante da Colômbia.
“Já conseguimos ganhar do México sem o Neymar e por isso mesmo estou confiante de que vamos ter uma grande atuação contra a Venezuela e atingir nosso objetivo”, disse Dunga, referindo-se aos 2 a 0 sobre o México em amistoso de preparação para esta Copa América.
Os jogadores do Brasil estão conscientes do que os espera neste domingo. A Venezuela surpreendeu a Colômbia por 1 a 0 em sua estreia na competição e, na última rodada, perdeu por 1 a 0 para o Peru em um jogo duro.
“O que nos espera é a obrigação de ganhar, algo que já sabemos que existe e com o que convivemos desde a primeira convocação para a Seleção Brasileira. Buscamos sempre fazer o nosso melhor, nos fechamos para este jogo e tenho convicção de que vamos nos classificar”, avaliou o zagueiro Miranda.
Dunga não quis antecipar a escalação para o jogo contra a Venezuela, mas tudo indica que substituto de Neymar seja Philippe Coutinho. No ataque, o treinador parece estar em dúvida entre três jogadores: Roberto Firmino, titular na rodada passada, Diego Tardelli, titular no já citado jogo contra o México, e Robinho, tido como única referência capaz de minimizar a ausência de Neymar.
Pelo lado da Venezuela, o técnico Noel Sanvicente se mostra tranquilo. Na visão dele os venezuelanos têm consciência da responsabilidade que têm em mãos. “Temos que ir a campo, fazer o nosso melhor e buscar a vitória. Ou seja, a história não muda de um jogo para outro. Nosso compromisso é com a dedicação máxima”, comentou Sanvicente, que minimizou a ausência de Neymar.
“Nós não pensamos no time da Seleção Brasileira, quem vai jogar lá ou não. Apenas respeitamos nosso adversário, mas me preocupo com a Venezuela”, garantiu.
A Venezuela também tem uma mudança para este jogo. Gabriel Cíchero ganha a vaga do lateral esquerdo Fernando Amorebieta, que cumpre suspensão por ter sido expulso ainda no primeiro tempo do jogo contra o Peru.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X VENEZUELA
Local: Estádio Monumental, em Santiago (Chile)
Data: 21 de junho de 2015 (Domingo)
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Ainda não divulgado pela organização
BRASIL: Jéfferson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda e Filipe Luís; Fernandinho, Elias, Philippe Coutinho, Willian e Fred; Roberto Firmino (Robinho ou Diego Tardelli)
Técnico: Dunga
VENEZUELA: Alain Baroja, Roberto Rosales, Oswaldo Vizcarrondo, Andrés Túñez e Gabriel Cíchero; Tomás Rincón, Luis Seijas, Ronald Vargas e Juan Arango; Alejandro Guerra e José Rondón
Técnico: Noel Sanvicente