Cruzeiro vira “set perdido” contra Sesi e é tri da Superliga de vôlei
Cruzeiro vira “set perdido” contra Sesi e é tri da Superliga de vôlei
Líder da Superliga masculina de vôlei desde a terceira rodada, o Sada Cruzeiro confirmou o favoritismo, derrotou o Sesi-SP e se sagrou tricampeão. Os mineiros saíram perdendo, mas liderado pelos ataques de Wallace e Leal e se beneficiando dos erros adversários, o time de Belo Horizonte buscou a virada e triunfou por 3 sets a 1 (21/25, 25/19, 27/25 e 25/19).
O clube da Vila Leopoldina foi à quadra com Marcelinho, Théo, Murilo, Lucarelli, Lucão, Riad e o líbero Serginho, enquanto a representação mineira foi composta por William, Wallace, Filipe, Leal, Isac, Éder e o líbero Serginho. Os visitantes saíram na frente com toque de rede de Lucão, mas logo assumiram a liderança, de onde não saíram mais por toda a parcial.
Com ataques efetivos de Theo e Lucarelli e Riad mostrando porque é o melhor bloqueador da competição, o Sesi abriu 8 a 5 de vantagem. Apesar dois oito pontos cedidos aos adversários por erros, os paulistas continuaram mantendo uma boa vantagem (16 a 11). Um erro de saque de Éder e uma bomba de Lucarelli do meio de rede Um erro de saque de Éder e uma bomba de Lucarelli do meio de rede mantiveram o Sesi na frente (19 a 15).
Lucão e Isac desperdiçaram o saque uma vez cada. Incentivados pelo grande público presente no Mineirinho, o Cruzeiro chegou a reagir com Felipe e Wallace (22 a 19), mas o paredão formado por Riad e Lucão deu ao Sesi a oportunidade de fechar o set. Com William bem marcado na distribuição, Lucão definiu a parcial cravando a bola no chão (25 a 21).
A segunda parcial começou com Leal explorando o bloqueio dos visitantes. Os mineiros mantiveram a vantagem mínima até o primeiro tempo técnico (8 a 6), quando começaram a se afastar no marcador. Wallace sacou para fora, mas o árbitro sinalizou ace (12 a 8). Murilo liderou a recuperação do Sesi, que reagiu e buscou o empate (12 a 12), obrigando o técnico Marcelo Mendez a pedir tempo para reestruturar sua equipe. Theo tentou forçar o saque, mas parou na rede.
Na sequência, Wallace explorou o bloqueio de Lucão e aumentou a vantagem, mas o central sesiano devolveu com uma pancada indefensável. Com levantamento improvisado de Murilo para Lucarelli, a partida voltou a empatar (16 a 16). Uma invasão de quadra de Leal fez o líbero Serginho reclamar muito com a arbitragem e o time adversário, o que fez os jogadores serem advertidos com cartões amarelos. Na sequência, próprio Leal furou o bloqueio do Sesi e ainda fez um ponto de ataque (24 a 19). Éder parou Lucarelli e fechou a segunda parcial em 25 a 19.
O Cruzeiro voltou para o terceiro set impondo seu ritmo e abriu 7 a 3 de vantagem sobre os adversários, obrigando o técnico Pacheco a paralisar o jogo para tentar mudar a estratégia, com Lucão indo para o bloqueio simples. Porém, Leal repetidamente pontuava e o Sesi repetidamente cometia erros (9 a 7). Theo furou o bloqueio e aumentou a vantagem, mas Wallace conseguiu explorar o paredão adversário e fazer o 11º ponto dos donos da casa. As defesas excecionais de Serginho fez os visitantes se aproximarem (13 a 13).
Lucarelli fez um belo mergulho para salvar, mas Leal conseguiu explorar o bloqueio de Theo. Na sequência, Lucão crava a bola no chão e o Sesi chegou ao tempo técnico na frente (16 a 15). O Sesi conseguiu abrir boa vantagem e chegou a 24 a 21, mas o Cruzeirou conseguiu salvar três set-points, e com bloqueio de Isac, deixou tudo igual. Um erro de Lucarelli no ataque encerrou a parcial em 27 a 25.
O último set foi um passeio para os donos da casa. Impulsionados pelas vozes dos 15 mil torcedores, pelos ataques de Leal, aces de Éder e pelos sete erros dos paulistas, o Cruzeiro não teve dificuldade para fazer 25 a 19, encerrar a parcial e comemorar seu terceiro título.