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Hipoglicemia: entenda como alimentação influencia esse quadro

A nutricionista e professora da Uninassau, Rute Lima, orienta o que fazer e o que comer em casos de hipoglicemia

Por Lucas Pereira

Hipoglicemia: entenda como alimentação influencia esse quadroilustrativa/Freepik

Tremedeira, confusão mental, tontura ou vertigem, sonolência, visão embaçada, são alguns dos sintomas de hipoglicemia. Bastante comum de acontecer, a condição pode ocorrer em pessoas que possuem ou não diabetes, precisando ser controlado corretamente, de acordo com a professora Rute Lima, do curso de Nutrição da Uninassau Salvador.


Segundo a nutricionista, é possível controlar a hipoglicemia apenas com a alimentação, quando se sabe o motivo desse desnivelamento da glicose no sangue. "É preciso entender se a pessoa tem hipoglicemia porque é diabética e se dedica intensamente e sem controle a manter o valor da glicemia no nível normal, se a pessoa é diabética e toma insulina, mas não mede a glicemia o suficiente, ou se é diabético e faz uso incorreto de medicamentos utilizados no tratamento da doença”, explica.


Rute acrescenta que "ainda tem os casos das que não possuem diabetes, mas fazem muita atividade física e não se alimentam o suficiente, ou, ainda, os que ingerem uma quantidade muito grande de álcool".


Em todos os casos, é importante que a pessoa busque um nutricionista para adequar a ingestão de carboidratos à sua necessidade, rotina, e ingestão de insulina, mas a professora também destaca alguns alimentos que ajudam a evitar uma crise de hipoglicemia: "Deve-se dar preferência aos alimentos que o açúcar é mais rapidamente absorvido pelo corpo como doces, sorvetes, bolos e sucos com açúcar e refrigerantes. Alimentos que não vão retirar o indivíduo do estado hipoglicêmico devem ser evitados, a exemplo de frutas, carnes, leite e derivados".


DURANTE A CRISE


"Após constatada a crise, a pessoa deve consumir 15g a 20g de carboidratos de rápida absorção. Isso equivale a uma colher de sopa de mel, ou um copo de 200 ml de suco de laranja (ou de refrigerante não dietético), ou uma colher de sopa de açúcar (branco, demerara ou mascavo) dissolvido em meio copo de água. Lembrando que o efeito (de restabelecer e manter a glicemia normal) será mais prolongado se esses alimentos forem ingeridos junto com carboidratos de absorção mais lenta, como batatas, milho, aipim ou inhame", orienta a nutricionista.


Nos casos de diabéticos, é recomendado medir a glicemia 15 minutos após a ingestão desses alimentos e, se ela continuar baixa, deve-se consumir mais uma porção de algum desses alimentos. "A orientação é, quando a glicemia se restabelecer, fazer um lanche saudável (como uma tapioca ou pão integral com queijo magro) se a próxima refeição principal estiver muito distante (1 ou 2 horas). Se o nível de consciência estiver comprometido, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico a fim de receber a medicação adequada", finaliza Rute.


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