Vendedores aproveitam Arraiá do Galinho para faturar uma “grana extra”

09/06/2018 11h08Atualizado em: 09/06/2018 11h45

Aratu Online

Considerado o maior evento junino da Bahia, o Arraiá do Galinho reúne milhares de pessoas nos dias da festa. Além daqueles que vão para curtir a música e dançar muito forró, há também os que aproveitam a ocasião para “vender seu peixe” e faturar uma boa grana.

É o caso de dona Maridalva Cruz, 63 anos, dona de uma barraquinha de pipoca. A vendedora já participa do evento há 29 anos, desde sua primeira edição. “Desde que começou eu trabalho aqui”, conta ela, entre uma e outra venda. A barraca de dona Maridalva tem opções de pipoca doce e salgada, com valores de R$ 6 e R$ 7.

Também é muito comum observar várias barracas do famoso churrasquinho, e, entre elas, a dos amigos César Sodré, José Roberto e Luiz Michel. Veteranos, eles participam da festa há 4 anos, e vendem espetinhos de carne, frango e misto, no valor de R$ 6 reais.

Outra coisa que chama bastante atenção é a barraca de Arthur Otala, comerciante de 50 anos que vende churros confeitados, dando um toque especial para o preparo. “Já tem uns anos que eu vendo aqui no Arraiá”, diz ele. Cada guloseima sai pelo valor de R$ 5.

Uma proposta inusitada é da empresária Mara Rocha, responsável pela barraca “Xinellis”. A proposta da comerciante é possibilitar que as pessoas possam guardar seus sapatos no local, e trocar por um par de chinelos personalizados. Ao final da festa, o cliente pode pegar seu calçado de volta e, de quebra, levar o chinelo para casa. “A sandália tem a logomarca da festa e cada par custa 30 reais. Nós temos a partir dos tamanhos 33-34 até o 42-43”, explica, acrescentando que a ideia do negócio surgiu no início desde ano. Quem quiser guardar bolsas, brindes, maquiagem ou outros objetos, também pode contar com o serviço da Xinellis. “Só não guardamos dinheiro e namorado”, brinca Mara.

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