RETORNO: ?O pagode feito na Bahia tem apelado demais?, diz vocalista de Oz Bambaz

13/01/2017 20h45Atualizado em: 13/01/2017 20h47

Diogo Henrique

Com pouco mais de dois meses de retorno aos palcos, a banda baiana ?Oz Bambaz? animou a laje do Universo Axé, com antigos sucessos como ?Mão na cabeça e rala?, ?Manuela?, e ?Diana?, nesta sexta-feira (13/01). Na oportunidade, o grupo agradeceu o espaço e contou novidades da carreira.

Em entrevista exclusiva ao Aratu Online, o vocalista do grupo, Rubinho, contou que está muito feliz com a recepção do público após três anos fora da mídia, e conta que uma das maiores preocupações com o novo disco são as letra das musicas.

?A volta está repercutindo muito, até mais que o esperado, e atualmente a gente traz a música de trabalho ?Thuqui Thuqui?, que essa semana já vai estar em todas as rádios do Brasil. Eu me preocupo muito em fazer um som ?limpo?, sem apelos sexuais. disse ele.

Rubinho revela que faz alterações nas letras das canções quando percebe que pode ficar muito pesado. Segundo ele, a sensualidade no pagode sempre existiu desde a época do ?É o Tchan?, mas algumas bandas atuais estão se perdendo no caminho, e esse é o motivo para não expandir.

?Eu não sou muito de criticar ninguém, até porque se tem públicos pra eles está tudo certo. Mas o pagode da Bahia tem ficado muito apelativo, acho que deveriam tomar um pouco mais de cuidado. Eu sempre mudo alguma coisa ou outra, com palavras que tenham o mesmo sentido?, contou.

Sem perder a swingueira que levou a banda para apresentações em todo país, Rubinho faz questão de oferecer ao público um novo EP, com repertório de musicas inéditas que pretendem embalar o verão. Ele explica, ainda, que vai apostar em clipes com muitas coreografias para embalar as academias, além da gravação de um DVD. O artista disse também que não definiu o local da gravação.

?Estamos preparando clipes e um DVD, com musicas novas e antigas, que são uma verdadeira história da carreira. Estou tendo o cuidado de não de não me prender aquilo que já fizemos até porque o povo quer ouvir novidade, mas tudo isso sem perder nossa identidade.

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