MEU CARNAVAL: Do temor à constatação de que Kannário é ‘barril dobrado’

28/02/2017 23h34Atualizado em: 28/02/2017 23h34

Nestor Carrera

Vamos lá… último dia de Carnaval e a missão: narrar como foi minha experiência na folia momesca deste ano. Para não estender muito e deixar o texto para lá de cansativo, preferi citar os pontos positivos e negativos os quais acabei vivenciando da última quinta-feira ( 23/2) até esta derradeira terça-feira (28/2).

Antes, porém, preciso confessar: estava bastante apreensivo. Não era por menos. Tinha uma missão para lá de difícil: acompanhar a estreia de Igor Kannário no circuito Barra-Ondina (Dodô). Imagine a responsabilidade de ter que fazer uma cobertura à altura da Nação Kanariana? Pois é… não foi fácil.

Na prática, porém, tudo ocorreu da melhor forma. A começar pela recepção dos fãs do Príncipe do Gueto à reportagem do Aratu Online. De forma calorosa, mostraram o quão é intenso e grande o amor pelo artista, nascido e criado no bairro da Liberdade. Do Farol da Barra à Ondina não ficaram um minuto sequer sem entoar as letras das músicas cantadas por Kannário. E, diga-se de passagem: na paz e no amor! O que leva a outro ponto positivo visto pelo repórter que vos escreve: a atuação da polícia militar.

Nos dias que atuei na rua, raras foram as intervenções militares, que pude presenciar e as que houveram, ocorreram de forma pacífica e ordeira. Por falar em pacífico… outro momento inesquecível neste Carnaval foi o protesto promovido durante a passagem da Baiana System pela Barra. A multidão pipoca, mostrou que mesmo em meio à folia, está atenta ao cenário político do país. Com palavras de ordem, entoavam: ?Fora Temer? .

Folião pipoca? Esse, sem sombra de dúvida, ‘lavou a burra’ na folia 2017. Não faltaram atrações para quem não tinha grana. E não foram quaisquer artistas, ressalte-se. Da própria Baiana System à poderosa Anitta.

Quanto ao pontos negativos… bem, só tenho um: o Carnaval acabou!

Até 2018 !!!