Cultura

Década Internacional Afrodescendente é lançada na Flica

Década Internacional Afrodescendente é lançada na Flica

Por Da Redação

Década Internacional Afrodescendente é lançada na FlicaCamila Souza/ Governo da Bahia
Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) lançou neste sábado (17), na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no Recôncavo Baiano, a Década Internacional Afrodescendente, com a presença da titular da Sepromi, Vera Lúcia Barbosa.



O decreto que cria a Década Estadual Afrodescendente foi assinado pelo governador Rui Costa no mês de setembro. Conforme a secretária, a iniciativa prevê que, num prazo de 180 dias, o grupo de trabalho coordenado pela Sepromi aponte as prioridades desta população e as ações que serão desenvolvidas pelo Governo do Estado nos próximos 10 anos.


Ainda de acordo com Vera Lúcia, a realização do lançamento em Cachoeira não foi por acaso. “Para além dessa cor segura, que é a cor negra de Cachoeira, a cidade tem uma importância histórica na Independência do nosso estado e do Brasil. Então, Cachoeira é um símbolo em todos os aspectos. Quando a ONU [Organização das Nações Unidas] instalou, no ano passado, a Década Internacional Afrodescendente, [ela] definiu que os três grandes eixos são desenvolvimento, justiça e reconhecimento. E Cachoeira é um pouco de tudo isso. Por isso estamos lançando aqui”, afirmou a secretária.



Na opinião da pedagoga Marlene Rodrigues, que é de Salvador e todos os anos visita a Flica, o lançamento da Década Internacional Afrodescendente em Cachoeira tem um significado especial. “É de grande valia este compromisso assumido aqui pelo Governo do Estado, porque há uma necessidade muito grande, principalmente, para nós, que trabalhamos na educação, de encontrarmos subsídios para levar [esta temática] para a sala de aula, aos nossos alunos. Inclusive com a questão da intolerância religiosa, que está muito acentuada em Salvador. Temos vivenciado isso em sala de aula”.


Durante a ocasião, houve o lançamento do livro ‘Áfricas e diásporas na literatura infanto-juvenil no Brasil e em Moçambique’, da professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Maria Anória de Oliveira.

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