Teatro Vila Velha estreia versão presencial de espetáculo sobre a luta de Picasso, Neruda e Casals
Após temporada de sucesso na versão virtual, a peça fica em cartaz no Teatro Vila Velha até 7 de agosto, sempre aos sábados e domingos às 16:00 horas e tem duração de uma hora.
Estreia neste domingo (3/7), no Teatro Vila Velha, em Salvador, a versão presencial de “CASALS+PICASSO+NERUDA, Os Três Pablos Guerreiros contra o Dragão da Maldade”, espetáculo que celebra o legado de Pablo Picasso, Pablo Neruda e Pablo Casals na luta contra o fascismo.
Após temporada de sucesso na versão virtual, a peça fica em cartaz até 7 de agosto, sempre aos sábados e domingos às 16h e tem duração de uma hora. Após cada sessão, o público é convidado para participar de um debate aberto sobre Arte x Autoritarismo, sempre com uma personalidade da política e outra das artes, convidadas pela Companhia Teatro dos Novos.
Com dramaturgia de Miguel Campelo e Samuel Lopes e encenação de Marcio Meirelles, a peça definida como uma investigação sobre o papel dos artistas na vida política e nas transformações da história da humanidade, tem ingressos disponíveis no Sympla do Vila e custam R$20, meia, e R$ 40, inteira.
Há, ainda, o ingresso solidário no valor de R$ 60, através do qual garante- se a entrada do comprador e de mais duas pessoas de instituições cadastradas pela mediação cultural do Teatro.O local possui estacionamento gratuito e que é obrigatória apresentação de cartão de vacina com o ciclo vacinal completo e o uso de máscara.
“CASALS+PICASSO+NERUDA” discute o papel das artes na luta contra o autoritarismo a partir dos exemplos de três grandes artistas do século XX que, além da coincidência do nome e do ano de falecimento (1973), também estão unidos pelo uso de suas linguagens (respectivamente, música, pintura e poesia) como armas para denunciar e combater a ditadura fascista do General Francisco Franco, na Espanha.
O elenco reúne atores premiados como Jackson Costa, Lucio Tranchesi, Miguel Campelo e Hugo Bastos, e conta com a participação da coreógrafa e bailarina Cristina Castro, que atua como A Espanha e também assina a direção de movimento do espetáculo.
A dramaturgia é composta a partir de cartas, poemas, entrevistas e canções dos artistas, documentos que curiosamente, mesmo vindos da Espanha dos anos 1930, podem nos dizer muito sobre o Brasil do século XXI.
A decisão de Casals de silenciar seu violoncelo em forma de protesto e exilar-se em Prades para socorrer milhares de refugiados; a publicação do vigoroso “Espanha no Coração” por Neruda antes do retorno ao Chile, destituído de seu posto consular em Madri e a pintura de “Guernica” por Picasso, que retrata o massacre da cidade basca, são fatos lembrados em espetáculo histórico sobre as responsabilidades e os posicionamentos dos artistas frente a um mundo em guerra.
“A ideia do espetáculo surgiu em 1997, quando soube que os três Pablos haviam morrido no mesmo ano. O projeto ficou guardado na manga e ao longo do tempo me dediquei a investigar o legado de luta desses artistas que me inspiraram inclusive nas minhas próprias escolhas como ator, especialmente por um teatro político. Encenar as histórias da resistencia antifascista, principalmente das artes, neste momento da vida pública brasileira é fundamental. ”, afirma o ator Miguel Campelo.
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