CARNAVAL SEM SOM: Artistas param de tocar e silêncio marca último dia de festa

O problema mecânico com o trio de Moraes Moreira, que travou o desfile na Barra na noite desta terça-feira (28/2), marcou o fim melancólico para uma festa marcada pela música, alegria e diversão. Impedidos de seguir o desfile no circuito, os artistas foram obrigados a desligar os equipamentos, formando um cemitério em pleno circuito Dodô.

Barreiras policiais foram formadas para preservar os caminhões, enquanto fãs vagavam pelas ruas à espera de uma solução, que só apareceu quando o relógio já havia passado da meia-noite.

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Katê, É o Tchan, Seu Maxixe, a estreia do Arrastão da Madrugada com Carlinhos Brown…todos os artistas que ainda desfilariam tiveram que se silenciar, guardar os instrumentos, parar de dançar, em uma espécie de antítese de tudo o que simboliza a maior festa popular do planeta.

Foto: Nestor Carrera/Aratu Online

Uma chuva começou a cair, como que para completar o cenário de um desfecho que não deveria ter sido esse. Aos 70 anos de idade, 46 deles à frente de um trio elétrico, Moraes Moreira se viu, de repente, protagonizando uma história que não condiz com a sua biografia.

Que a situação sirva de lição para que os acordes das folias que estão por vir não saiam do tom ao final do baile. Ele precisa e merece permanecer afinado até o último trio passar pela avenida.

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