MEU CARNAVAL: Há salvação para um anti-carnavalesco na folia de momo?
MEU CARNAVAL: Há salvação para um anti-carnavalesco na folia de momo?
Não gosto de Carnaval! Comigo sempre foi assim, desde os tempos mais remotos, nem tão remotos assim, importante esclarecer. Quando fiz a faculdade de jornalismo, ou mesmo quando comecei a trabalhar na área, jamais me imaginei ou planejei participar da cobertura daquela que é considerada a maior festa popular do mundo.
Mas como dizem alguns, parte do seu destino é você quem escolhe, a outra metade te abraça. Foi a TV Aratu, mais especificamente o Aratu Online, que me deu a oportunidade que dificilmente experimentaria por opção própria e, mesmo para um anti-carnalesco, as experiências vividas nos corredores da folia são, sem dúvidas, singulares.
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Desde o trânsito caótico, os perrengues enfrentados para chegar até os circuitos, empurrões, tapas, piadas, a dinâmica dos ?sim? e ?não?, ?topo?, ?não topo?, que perseguem os profissionais de comunicação, todas elas são amplificadas em um evento gigantesco por si só.
Eu vivi isso nos últimos dois anos. Momentos de sorriso, de irritação, de cumplicidade, de estresse, de realização, de espera, de tensão, de tesão. São essas mini-sensações que, somadas, constroem um quadro amplificado das emoções de quem não espera grandes aventuras ou momentos do Carnaval. O que pode soar louco, contraditório, real e intenso, tudo isso ao mesmo tempo, tudo misturado, como é típico da festa, dizem os ?especialistas?.
E é esse misto de sentimentos produzidos dentro do ?caos carnavalesco? que me faz dizer que há, sim, salvação para um anti-carnavalesco na folia de momo. E acredite, essa frase, escrita por um pessimista por definição e irônico por opção, aumenta as chances de você, que não se vê no meio desta bagunça organizada, experimentar a felicidade pelas ruas de Salvador algum dia.
No meu caso, só pediria que a experiência acontecesse ano sim, ano não. Pode ser, produção?
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