DIA DE FINADOS: Uma crônica da morte e um vídeo de fantasmas. “Fim” pela poesia e pelo medo
DIA DE FINADOS: Uma crônica da morte e um vídeo de fantasmas. “Fim” pela poesia e pelo medo
O sobrenatural é um assunto sedutor. Mexe com nossos sentimentos mais profundos por conta dos mistérios envolvidos. A morte, essa senhora travessa, elegante e intempestiva, produz reflexões filosóficas, manifestações artísticas e fascina gerações desde que o primeiro homúnculo, inocente, caiu desacordado na relva, ao relento, sem jamais levantar novamente.
A morte é celebrada. A Boa Morte, uma ambição. O Bom Fim, variante da mesma matriz, festejado em degraus de pedidos. Se já entramos na vida condenados a morrer, sem possibilidade de reverter este viciado tribunal fúnebre, ao menos que, no momento derradeiro, saíamos com honra e “limpinhos”.
Todos nós, com idade suficiente para entender o funcionamento das coisas do mundo, em algum contexto desmedido, já miramos o nada pensando na morte. Todos nós, com idade suficiente para ter amado alguém, já choramos a partida dos nossos. Quem ama, morre todos os dias.
Morrer não dói.
Veja este vídeo produzido pelo Aratu Online com imagens assustadoras de fantasmas no Dia de Finados: