CALAM-SE OS TAMBORES: Naná Vasconcelos morreu aos 71 anos em Recife
CALAM-SE OS TAMBORES: Naná Vasconcelos morreu aos 71 anos em Recife
Morreu na manhã desta quarta-feira (9/3), em Recife, o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. Ele tinha 71 anos e estava internado tratando complicações de saúde, provenientes de um câncer de pulmão. Considerado como um dos maiores artistas do mundo, em sua arte, Naná já havia ganhado oito Grammys, o maior e mais prestigioso prêmio da indústria musical mundial.
Durante toda sua carreira sempre teve preferência por instrumentos de percussão e nos anos 60 se notabilizou por seu talento com o berimbau. Desde jovem se envolveu com os tambores nos movimentos de maracatu locais. Começou a tocar aos 12 anos com seu pai numa banda marcial no Recife.
Em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou dois LPs com Milton Nascimento. No ano seguinte, junto com Geraldo Azevedo, viajou para São Paulo para participar do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré no III Festival Internacional da Canção.
Naná Vasconcelos ganhou, por sete anos consecutivos (1984-1990), o prêmio de Melhor Percussionista do Ano da conceituada revista Down Beat. Recentemente, ele havia recebido o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).