ESTATÍSTICA: Secretaria registra ataques contra mulheres, negros e LGBT’s no circuito do Carnaval
ESTATÍSTICA: Secretaria registra ataques contra mulheres, negros e LGBT’s no circuito do Carnaval
O Carnaval de Salvador é uma miscelânea de sentimentos e acontecimentos, que vai desde a alegria e a diversidade cultural até os elevados índices de violência e preconceito. E é nesse cenário que muitas mulheres tornam-se vítima da violência contra a mulher, que negros sofrem racismo e homossexuais são agredidos.
Mas toda essa balbúrdia não passa despercebida, pelo contrário. A Secretaria da Reparação Social, por exemplo, está no Furdunço, no circuito Osmar (Campo Grande), nesta sexta-feira (5/2), para fazer um trabalho de estatística. O grupo não chega a agir efetivamente contra o agressor, mas observa a situação e faz o registro no sistema do número de ataques observados.
“Nosso objetivo é levantar os dados para servir de base na criação de novas políticas públicas para combater essa discriminação e violência contra mulheres, LGBT’s e negros. Os dados servem como um alerta para os órgãos competentes, como a polícia, a prefeitura e o governo do Estado”, afirmou José Clodoaldo Silva, funcionário da secretaria da Reparação Social.