Cultura

CARNAVAL: “Considero uma censura”, Edcity critica recomendação do MP que afastou Kannario de bloco infantil

CARNAVAL: “Considero uma censura”, Edcity critica recomendação do MP que afastou Kannario de bloco infantil

Por Da Redação

CARNAVAL: “Considero uma censura”, Edcity critica recomendação do MP que afastou Kannario de bloco infantil

“Considero isso uma forma de censura”. Foram com estas palavras fortes que o cantor Edcity se pronunciou ao Aratu Online sobre a recomendação do Ministério Público para que o cantor Igor Kannario não puxasse o bloco infantil Ibeji durante este Carnaval.


“As pessoas deveriam analisar as coisas de forma mais precavida para não chegar a esse ponto de anunciar uma atração e depois sair da forma que saiu. Errar todo mundo erra! Eu gosto de Kannario. Ele é meu amigo, meu irmão. Não achei legal, ele deveria ter puxado mesmo o bloco. As crianças gostam dele”, completou o cantor.


Na última sexta-feira (26/1), o Ministério Público entregou um documento à dona do Ibeji informando que Kannario possuía um histórico de “condutas impróprias” para conduzir um bloco de crianças. Entre as classificações escritas pelo MP constavam “responde a processos criminais por porte de substâncias tóxicas?, já se ?envolveu em atos de vandalismo?, ?brigas? e ?incitação à violência?.


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“É uma forma de exclusão, não só pelo ritmo do pagode, mas por ser favelado. A gente que vem da favela sofre muito preconceito e discriminação, ainda mais nesse Carnaval, que está tendo uma abertura maior e as bandas de pessoas mais pobres estão ganhando espaço”, disse.


PAGODE ETERNO


Diante de ritmos como arrochadeira quem vem fazendo a cabeça da galera — a exemplo do sucesso ‘Paredão Metralhadora’, da cantora Vinagdora –, Edcity não mostrou dúvidas em dizer com todas as letras que “se bater com a gente é suco”.


Para ele, o pagode já faz parte da cultura baiana e lidera a cabeça do público. “O pagode pode até balançar, mas não cai. Pode vir arrochadeira, pode vir axé, pode vir quem for. Na hora quem lá na rua o povo gosta mesmo do pagode. Não adianta, o povo ouve pagode o ano inteiro”, disse.


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