
É um MITO achar que sabemos tudo que os nossos filhos sentem!
Atualizado em 14 de out. de 2021 16h08
Publicado em 14 de out. de 2021 15h56
Atualizado em 14 de out. de 2021 16h08
Publicado em 14 de out. de 2021 15h56
ilustrativa/Pexels
Parece positivo quando um pai ou uma mãe diz conhecer um filho ou uma filha tão bem, que são capazes de adivinhar o que eles pensam, antes mesmo deles falarem.
Cuidado! Abrir mão do diálogo e supor uma telepatia pode prejudicar a conexão entre pais e filhos.
Viajar na vaidosa ideia de que já sabemos tudo, de que não precisamos ouvir e escutar, como se tivéssemos uma espécie de SUPER PODER, afasta mais do que aproxima.
Com o tempo, a tendência é que a distância aumente, justamente por acharmos que já os conhecemos demais, que não temos nada mais para saber sobre eles.
Escutar e tentar dialogar com uma criança ou com um adolescente continua sendo a melhor forma de saber mais sobre eles.
Ainda mais nesse mundo tão corrido, onde mal se escuta, mal se olha, mal se brinca, mal se ama. Onde se terceiriza a criação dos filhos através das babás e das escolas.
É verdade que quando uma mãe ou um pai se conecta com o filho, algumas percepções se tornam mais nítidas. Porém, ainda não temos uma ferramenta melhor do que o diálogo para acessar e conhecer o outro.
Isso vale para qualquer relação. Com os filhos não seria diferente.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.
Otávio Leal, do blog "Pai, vem cá", é pai de Maria Flor, advogado, consultor parental, psicanalista em formação e autor do livro "Papai foi pra roça, Mamãe foi trabalhar. E agora?".
O projeto “Pai, Vem Cá!” se tornou parceiro da Defensoria Pública da Bahia e da Revista Pais & Filhos, tendo participado de iniciativas sociais importantes, a exemplo da campanha Poder do Colo, da Novalgina.
Instagram: @paivemca