Sapiência para 2022
Foto: redes sociais/Instagram/@MorganaSecco
“A sabedoria mora tanto na experiência como na inocência” é a frase que mais martelou em minha mente nos últimos dias. Talvez isso tenha acontecida com outras pessoas, pois este é o mote da campanha de fim de ano do Itaú Unibanco.
As imagens e falas da campanha viralizaram rapidamente, pois contam com a presença da bebê Alice (conhecida pelas mídias sociais por falar palavras difíceis) e da atriz Fernanda Montenegro. As vozes são inconfundíveis e nos faz viajar pelas gerações – aquela que está no início da vida e tem a sabedoria da inocência; e a quase centenária que apresenta a sabedoria da experiência.
Além de belo, o diálogo nos provoca a olhar a vida por diferentes ângulos, com diversas lentes. Nos remete às nossas próprias trajetórias de vida, que certamente nos fez cruzar com almas ingênuas e sofisticadas. Ou nos coloca no lugar de reconhecermos que ambos “tipos de sabedoria” são fundamentais para uma existência mais humana.
Mediante a estas reflexões relembro uma outra frase, do admirável terapeuta indígena Ubiraci Pataxó. Em suas palestras eles costuma falar um dos ensinamentos do povo dele: “Nunca perguntamos a uma criança o que ela quer ser quando crescer, pois isso pode tirar dela a riqueza de quem ela já é”.
Será que a sabedoria está justamente em nossas raízes? Em nosso DNA? Ou é conquistada à medida que amadurecemos?
Talvez eu nunca encontre a resposta para esta pergunta... Meu desejo neste fim de ano, prestes a entrarmos em 2022, é que tenhamos sapiência. Os dicionários disponíveis na internet explicam que sapiência é “1. Qualidade do que revela sabedoria e prudência, do que é sapiente. 2. Conhecimento profundo das coisas intelectuais; erudição, sabedoria. 3. Sabedoria divina”. Parece algo inalcançável, mas, pra mim, é nossa prática diária! Viver, sem deixar a prudência de lado, e nos aprofundarmos sem desconsiderar o que é divino.
Estes são meus votos para o meu e para o seu Ano Novo. Que pode até vir com o “novo normal” mas não será responsável pelo nosso “normal”, porque a sabedoria para guiar a vida está em nossas mãos!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.