Uma vida semestral
Crédito da foto: ilustrativa/Pexels
Junho é o último mês do primeiro semestre e, consequentemente, torna-se um momento para revisão do que passou e uma projeção dos próximos meses que virão.
Minha amiga Valéria Lapa, que além de comunicóloga é mentora, insiste no fato de que é importante organizar os planos “no papel” e revê-los com periodicidade. Ela é a inspiração para as reflexões que faço aqui, pois, a partir dela, passei a olhar com mais suavidade e delicadeza para todos os aspectos da vida, que tanto são abordados nas ferramentas de Coaching e Mentorias.
A Roda da Vida, instrumento criado na década de 60 pelo americano Paul J. Meyer, é uma destas ferramentas para realizar avaliações pessoais e causar reflexões sobre nossa experiência diária, incluindo relacionamentos, área intelectual e qualidade de vida. A estrutura da roda pode ser comparada com um gráfico de pizza. O círculo é fatiado em partes, que representam cada área fundamental da vida. É capaz de ajudar-nos a visualizar, de maneira gráfica e organizada, quais são as áreas da vida que merecem mais atenção. A partir disso, fica mais fácil compreender o que precisa ser trabalhado.
Dentro dessas “fatias de pizza” estão todos aqueles desafios com os quais nos deparamos diariamente. Na parte PESSOAL, constam “Intelectual”, “Emocional” e “Felicidade”. Na fatia QUALIDADE DE VIDA estão “Espiritualidade”, “Saúde” e “Lazer”. No pilar PROFISSIONAL constam “Carreira”, “Finanças” e “Contribuição social”. Por fim, no aspecto RELACIONAMENTOS temos “Família”, “Amor” e “Social”. Parece muita coisa, não é mesmo? Mas tudo isso somos nós, está dentro da gente!
Quando avalio meu primeiro semestre e penso no próximo, o grande “x da questão” é a busca do equilíbrio entre todas estas partes. Somos seres integrais e, a cada dia que passa, tenho mais convicção de que meu trabalho tem de ser integral, no sentido de integrar diferentes visões, conhecimentos, pontos de visto, para entregar o melhor estudo, a melhor estratégia, o melhor planejamento sempre. Porque a sociedade está exigindo isso de nós: devemos ser profissionais que sentem, devemos ser pessoas competentes, devemos prezar pelas relações e valorizar a saúde mental e a espiritual.
No final das contas, essa “sopa de palavras” da Roda da Vida, só reflete aquilo que, por vezes, não queremos enxergar: que devemos dar a devida atenção a cada uma destas partes, sem exigir que sejamos 100%. A perfeição é o final da nossa existência. O aprimoramento constante faz parte da vida.
Dentro desta perspectiva, é chegada a hora de olhar para os próximos meses e vislumbrar as luzes no fim do túnel ou enxergar as placas expostas em cada uma das estradas por onde queremos trafegar. A missão mais importante e sensível é, na verdade, escrever nossa própria caminhada e acender nossas luzes. Temos ainda seis meses pela frente. Dá tempo.
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On.