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Policial civil acusado de mandar sequestrar o próprio filho é preso em Salvador

Segundo a Correpol, os envolvidos no sequestro continuam sendo investigados pela Delegacia de Combate e Repressão a Crimes Contra Criança e o Adolescente (Dercca).

Por Lorena Dias

Policial civil acusado de mandar sequestrar o próprio filho é preso em SalvadorReprodução/Rede Social

O policial civil suspeito de mandar sequestrar o próprio filho se apresentou na Corregedoria da Policia Civil (Correpol) na manhã desta terça-feira (6/12), em Salvador. O investigador Luiz Reis Fiuza teve a prisão preventiva decretada quase uma semana depois que o filho, Luiz Miguel, 6 anos, ser levado por três homens da escola onde estudava, no bairro de Brotas.


Segundo a Correpol, os envolvidos no sequestro continuam sendo investigados pela Delegacia de Combate e Repressão a Crimes Contra Criança e o Adolescente (Dercca). Em nota, a Correpol informou que "demais medidas estão sendo adotadas para as respectivas responsabilizações". Em decisão da juiza Ana Claudia de Jesus Souza, da 2ª Vara de Violência Doméstica, publicada na manhã desta terça-fera (6/12), além da prisão preventiva de Luiz Fiuza, foi decretada a ampliação de medidas protetivas com suspensão das visitas paternas a criança.



Desde que Luiz Miguel foi sequestrado, a mãe, Adriana Santana, não teve mais contato com o filho. Em entrevista ao vivo para o Cidade Aratu, ela revelou que essa não era a primeira vez que era impedida de ver a criança. Em dezembro de 2021, Miguel foi passar o Natal com o pai e deveria ser devolvido à mãe no Réveillon, o que não aconteceu. Na época, Adriana, que possuia medidas protetivas contra o ex-companheiro por conta de violência doméstica, passou 5 meses sem ver o filho.


De acordo com a Correpol, após a prisão do pai, a criança deve ser entregue a mãe. A partir de agora, Luiz Fiuza deverá manter uma distância minima de 500 metros do filho.


LEIA MAIS: Policial civil é suspeito de invadir escola e sequestrar o próprio filho em Salvador


"Desde quando nós retornamos o relacionamento, ele me agredeia muito. Minha familia tinha que me esconder. Era um relacionamento que ele me obrigava a estar com ele. Ele botou rastreador no meu carro, hackeou meu celular e por ultimo foi quando ele tentou de fato me matar", relatou Adriana, durante entrevista para a repórter Larissa Baracho.


Adriana ainda afirmou que, em uma das ultimas agressões, o pequeno Miguel teria se cortado ao retirar uma faca das mãos do pai, que ameaçava matar Adriana. Confira o depoimento abaixo:



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