"Foi um momento de surto; me excedi", diz patrão suspeito de agredir jovens em loja de Salvador; assista
Ainda conforme o advogado, os jovens já tinham sido "perdoados" diversas vezes pelos patrões, Alexandre e Diógenes, mas levavam as advertências "com ironia".
"Foi um momento de surto e acabei me excedendo", disse Alexandre, um dos patrões suspeitos de agressão a jovens funcionários de um estabelecimento na Lapa, em Salvador. A declaração foi feita, ao vivo, durante o programa Cidade Aratu, no momento em que ele deixava a 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), onde prestou depoimento sobre o caso.
"Não justifica. Não era para ter feito isso. Foi um momento de nervosismo, de surto, junto com Diógenes (que trabalha comigo), porque eles já vinham furtando várias vezes. A gente conversou com eles, que disseram que não iam fazer mais", contou ao repórter Ramon Lisbôa, da TV Aratu.
"Eu sou uma pessoa que tenho fé no conhecimento da palavra [referindo-se à Bíblia] e ele [um dos jovens] já tinha pedido ajuda, já tinha roubado a mãe... e queria a minha ajuda espiritual", comentou.
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Segundo o advogado de Alexandre, Otto Vinícius Lopes, o suposto histórico de furtos dos funcionários, identificados como William e Marcos, "não justifica, mas explica" as agressões. Ele acrescentou que os jovens já haviam sido "perdoados" diversas vezes pelos patrões, mas levavam as advertências "com ironia".
"Eles confessam a prática do crime de lesão corporal, mas negam a tortura", frisou Lopes. "Não existiu submissão, nem busca de confissão ou humilhação, mas, sim, um desentendimento de ambas as partes, diante de uma história longínqua de furtos e roubos cometidos por eles [funcionários], que culminou na agressão", disse.
O advogado falou, também, que Diógenes e Alexandre não têm envolvimento com nenhum tipo de crime, ressaltando que sempre trabalharam e são "pais de família", e que o segundo está "num momento de vida complicado", por ter acabado de perder uma criança ainda na barriga da esposa, que está internada para a retirada do feto.
Em determinado momento da entrevista, o repórter Ramon Lisbôa, da TV Aratu, contrapõe a versão trazida pelos suspeitos, por meio do advogado. Segundo os jovens, as agressões ocorreram em momentos distintos. Porém, segundo Otto Vinícius Lopes, tudo aconteceu no mesmo dia.
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