"Jardins de Chuva” serão implantados em escola de Salvador; entenda o que são
Você já ouviu falar em 'jardins de chuva'? O território do colégio Estadual Professora Marilene da Silva, no bairro de Mata Escura, em Salvador, vai ganhar um.
Você já ouviu falar em 'jardins de chuva'? O território do colégio Estadual Professora Marilene da Silva, no bairro de Mata Escura, em Salvador, vai ganhar um.
Segundo explicação da coordenadora do Movimento Canteiros Coletivos, Débora Didoné, tratam-se de "sistemas ecológicos que absorvem o excesso de água nos períodos de intensas chuvas em áreas com risco de alagamento, erosão e outros problemas urbanos, e também da absorção da água da chuva pelo solo, equilibrando nosso ecossistema". Débora idealizou e vai tocar o projeto "Escola Verde com Afeto", um dos escolhidos no edital Educar Para Transformar, por meio de votação popular.
A proposta é dar continuidade ao engajamento comunitário para a melhoria ambiental da escola, e o principal objetivo é que, no período de dois anos, ter a mobilização de estudantes e docentes a se envolverem diretamente no processo de pesquisa, desenho de projeto e implantação física de dois jardins de chuva (um dentro, e um fora da escola) como uma solução ecológica para absorção da água em períodos de fortes chuvas no território, densamente urbanizado.
Durante esse período, os projetos selecionados pelo país receberão capacitações e acompanhamentos que contemplam comunicação, gestão, pessoas, comercial e social, além do aporte financeiro no valor de R$ 200 mil cada.
A proposta implica, ainda, envolver a comunidade escolar, com mais de 500 jovens e adultos, em práticas e atividades agregadoras, fortalecendo vínculos e reconhecendo habilidades coletivas e individuais após quase dois anos de pausa nas aulas por conta da pandemia. O resultado esperado é de que, os jardins de chuva atendam o desejo da comunidade de ampliar suas áreas verdes e tornem-se espaços de pesquisa e ocupações educativas e culturais.
Depois de quase dois anos sem atividades presenciais no colégio, o projeto também vem para dar continuidade às práticas que foram iniciadas em 2018 com a mesma comunidade escolar, quando um depósito de entulhos de lixo que ficava situado em frente ao colégio foi transformado em jardim coletivo – uma iniciativa que se mantem até hoje.
EDUCAR PARA TRANSFORMAR
Até 2020, as sete edições do Educar para Transformar já tiveram 3.699 propostas inscritas, 46 projetos vencedores, 54 mil beneficiados diretamente e mais de R$ 3,2 milhões investidos.
Nesta edição, serão disponibilizados os conteúdos do Instituto iungo para auxílio no desenvolvimento dos professores, além de consultorias individuais e em grupo. Os projetos selecionados em todo o país também serão acompanhados de perto por um líder da equipe da MRV&CO – este profissional dará todo o suporte no desenho do planejamento estratégico, na execução e adaptação de cada atividade.
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