Salva-vidas fazem paralisação e pedem prioridade na vacinação contra a Covid-19
Nas reivindicações da categoria, estão: melhores condições de trabalho, higienização dos espaços de convivência, melhor distribuição de materiais contra a Covid-19 e inclusão dos servidores nos grupos prioritários de vacinação contra a doença.
Os salva-vidas que integram a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), protestaram em frente à prefeitura de Salvador e decretaram paralisação de 48 h nesta segunda-feira (5/3). Nas reivindicações da categoria, estão: melhores condições de trabalho, higienização dos espaços de convivência, melhor distribuição de materiais contra a Covid-19 e inclusão dos servidores nos grupos prioritários de vacinação contra a doença.
Ao Aratu On, o diretor da Salvamar, Pedro Barreto, afirmou que alguns dos pedidos já foram feitos à prefeitura antes mesmo da pandemia. "Há muito tempo nós solicitamos uma atenção para os salva-vidas e, com a pandemia, nossas necessidade só aumentaram. Não temos álcool suficiente para distribuição, as máscaras de pano demoraram para chegar e o espaço onde ficamos, frequentemente, gera aglomerações", disse. Segundo o representante da categoria, o procedimento que inclui ressucitação cardio-pulmonar, mais conhecido como "respiração boca a boca", deveria ser considerado como trabalho de risco, já que o contato com o resgatado é muito próximo e não pode ser substituído.
Também por isto, Barreto destacou que o município deveria incluir os servidores da Salvamar no grupo de vacinação. "Lauro de Freitas já tem vacinado os seus salva-vidas, não sei porque aqui em Salvador ainda não somos prioridade". Uma reunião foi agendada com a secretária da Semop, Marise Prado, às 16h desta segunda.
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