Estudantes de engenharia da USP criam exoesqueleto robótico para reabilitar vítimas de AVC

Estudantes de engenharia da USP criam exoesqueleto robótico para reabilitar vítimas de AVC

Por Da Redação.

Estudantes de engenharia da USP criam exoesqueleto robótico para reabilitar vítimas de AVCdivulgação/USP

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), que faz parte da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveram um exoesqueleto robótico capaz de auxiliar profissionais da área da saúde no tratamento de vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

As pesquisas foram financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Segundo o coordenador do trabalho e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da EESC, Adriano Almeida Gonçalves Siqueira, como a reabilitação é fundamental para a recuperação do indivíduo depois do AVC, o equipamento consegue identificar, com precisão, em qual parte do membro inferior ele apresenta mais dificuldades, atuando de forma automática na região afetada para ajudá-lo a completar o movimento com base na força feita pelo paciente durante o exercício.

De acordo com o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC, Felix Maurício Escalante Ortega, o equipamento pode ser controlado por algorítimos  desenvolvidos para mensurar a força realizada pelas pernas do usuário e definir como o exoesqueleto deve agir nas regiões enfraquecidas, auxiliando o paciente a completar uma tarefa específica, como caminhar, subir e descer escadas, sentar e levantar.

O aparelho pesa aproximadamente 11 kg e é composto por um cinto pélvico para fixação ao tronco do paciente, juntas posicionadas nas principais articulações das pernas, sensores de força que monitoram a interação entre o robô e o paciente, pequenos motores para impulsionar os movimentos do equipamento, cintas de velcro e um par de sapatos personalizados preso ao aparelho.

Durante os testes feitos com uma pessoa saudável, em cima de uma esteira elétrica, os resultados indicaram estabilidade e segurança do contato entre o ser humano e o robô, além de alto desempenho na transmissão dos dados referentes à força exercida pelo usuário. O aparelho também ajustou o nível de assistência necessária. 

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